Poema das palavras feias
Cunhado é palavra horrível.
Lambisgóia também não é boa.
Jamais digas marimbondo,
se quiseres fazer uma loa.
Também detesto acabarão
– o futuro, pra mim, é em vão.
Vereador é tão ruim quanto edil,
mas não como gororoba,
a qual, prima da gonorréia,
a todo mau gosto engloba.
Xepa e nauseabundo
não uses nem por um segundo.
Palavras ruins? Vários tipos:
flexibilização, inhaca,
pluralismo, metrossexual,
narote, fiofó e caca.
Mas a pior de todas seria
a tal epistemologia.
by reporterdascoisas
GRANDES DESCOBERTAS
A Mulher descobriu a PINTURA e inventou a MAQUILHAGEM.
O Homem descobriu a PALAVRA e inventou a CONVERSA,
A Mulher descobriu a CONVERSA e inventou a FOFOCA.
O Homem descobriu o JOGO e inventou as CARTAS,
A Mulher descobriu as CARTAS e inventou o TAROT.
O Homem descobriu a AGRICULTURA e inventou a COMIDA,
A Mulher descobriu a COMIDA e inventou a DIETA.
O Homem descobriu os SENTIMENTOS e inventou o AMOR,
A Mulher descobriu o AMOR e inventou o CASAMENTO.
O Homem descobriu a MULHER e inventou o SEXO,
A Mulher descobriu o SEXO e inventou a DOR DE CABEÇA.
O Homem descobriu o COMÉRCIO e inventou o DINHEIRO,
A Mulher descobriu o DINHEIRO e aí fo*eu tudo ...
by Catano
Os meus livros
"O homem pretende ser imortal e para isto defende princípios efêmeros. Um dia, inexoravelmente, descobrirá que para ser imortal deverá defender princípios absolutos. Neste dia, morrerá para a carne, efêmera, e viverá para o espírito, eterno. Será imortal."
Deve estar confusa, sem direcção! Sem objectividade o desgaste enegético é imenso, uma vez que não se define a direcção.
A casa está cheia, não há espaços vazios. Todos se sentem na plenitude, na plenitude de casa cheia... de conflitos. É a ansiedade que fala. A razão dá lugar à euforia e esta, à loucura."
"Tudo o que existe na humanidade é sempre relativo, portanto, sujeito a condições, sujeito a circunstâncias, sujeito ao que nós chamamos de tempo. Tempo, hora, minuto, dia, mês...
Se a gente procurar encontrar, aqui, alguns pontos fora do aspecto relativo, se a gente procurar pontos mais dentro do absoluto, de algo imutável, algo maior, que não se conheça o relativo dele, então nós poderemos firmar o ponto, marcar a linha de conduta, um processo de evolução.
(...) Um dia você vai se deparar com um absoluto, mais cedo ou mais tarde - porque ainda é relativo. Mas um dia você encontrará."
Sede de Lisboa - portugal
Rua Octaviano Augusto., 14
Vivenda Viviane, Parede
Telefones: 214574307 / 214574308 / 214574309
email: provida.portugal@clix.pt
O Otário Alerta
MINHA PEQUENA LUA
Olho a magnifica pequena lua
P’la janela de minha sala
É uma obra pura e nua
Que a natureza não cala
Por seus finos segredos
Passam páginas de cintilar
São fases da lua, sem medos
P'ra um silencioso desfrutar
E na cristalina nitidez airosa
Que é o ninho de todos desejos
A lua se move tão caprichosa
Abençoando pares aos beijos
Seu brilho, é belo pró olhar
Nas noites de todos amores
Nelas se ouve paixões murmurar
Em suspiros, e clamores
E num prazer doce, e refinado
Esse brilho, um rosto apanha
De alguém perdido por amar
Um coração, que a lua banha
by Fernando Ramos
Ei Nostradamus! - Douglas Coupland
Excertos de passagens do livro Ei Nostradamus! de Douglas Coupland:
"Tentei encontrar consolo observando os esquilos no relvado à frente de casa, a reunirem comida para o Inverno - e a seguir pus-me a pensar como as suas vidas são curtas - tão curtas que os sonhos deles talvez as reflictam na sua totalidade. Por isso, acho que, para um esquilo, estar a dormir é o mesmo que estar acordado. Talvez seja o mesmo que acontece quando se morre novo. Nesse caso, o sonho de um bebé seria o equivalente a estar acordado - isso também acontece, em certa medida, com os adolescentes. Como afirmei, estou à procura de algum consolo."
"(...) passamos a maior parte da vida a ser velhos, e não a sermos novos. As regras vão-se alterando pelo caminho. As primeiras coisas que perdemos são aquelas que julgávamos serem eternas."
"A minha morte foi o único aspecto notável da minha vida. Vasculho as recordações para tentar encontrar meia dúzia de coisas que me destingam dos outros. E no entanto... e no entanto eu era eu - ninguém via o mundo como eu, nem sentia as coisas que eu sentia."
"Não consigo imaginar o que diriam sobre mim quando eu não estava. De qualquer modo, acho que, afinal de contas, talvez seja melhor guardarmos as nossas dúvidas só para nós. Dizê-las em voz alta torna-as mais prosaicas - transforma-as num monte de palavras iguais às de qualquer outra pessoa."
"E era com o Sasquatch que me identificava sempre, e talvez possam perceber porquê: um animal perdido no meio da natureza agreste, em fuga constante, à procura de companhia e de amizade, a viver sozinho, sem palavras nem a bondade dos estranhos. Como ansiava por encontrar o Sasquatch: esperava tirá-lo da floresta e trazê-lo para o mundo! Tencionava ensinar-lhe palavras e vesti-lo, e salvá-lo de todas as maneiras possíveis."
Provérbio Chinês
Com o dinheiro podes comprar a casa
Mas não o lar
Com o dinheiro podes comprar um relógio
Mas não o tempo
Com o dinheiro podes comprar uma cama
Mas não o sono
Com o dinheiro podes comprar um livro
mas não o conhecimento
Com o dinheiro podes pagar a um Médico
Mas não a saúde
Com o dinheiro podes comprar Status
Mas não o respeito
Com o dinheiro podes comprar o sangue
Mas não a vida
Com o dinheiro podes comprar o sexo
Mas não o amor
Pois é amigos isto é um provérbio Chinês, e é a pura verdade
o Original está nos Países Baixos
Sermão de Santo António aos Peixes
"(...) Comem-no os herdeiros, comem-no os testamenteiros, comem-no os legatários, comem-no os acredores; comem-no os oficiais dos orfãos, e os dos defuntos e ausentes; come-o o médico que o curou ou ajudou a morrer; come-o o sangrador que lhe tirou o sangue; come-o a mesma mulher, que de má vontade lhe dá para mortalha o lençol mais velho da casa; come-o o que lhe abre a cova, o que lhe t ange os sinos, e os que, cantando, o levam a enterrar; enfim, ainda o pobre defunto o não comeu a terra, e já o tem comido toda a terra."
excerto by: Sermão de Santo António aos Peixes
A MEIO PAU
Pensei um poema sem sentido
Pensei um poema sem sentido.
Que palavras incultas posso eu dizer?
Que conflito me escorre o sangue...
Saber o que não tenho,
E o que não tenho, perder.
By Rita Pacheco