Cá está... este animal gosta de wrestling!
Basta colocar o som ao máximo que ele começa logo a piar.
Já agora, deixo aqui os Parabêns á piriquita da minha irmã, que fez 1 ano esta semana.

Piriquita (salvo seja!)... aliás, "ela" é macho!!!

E viva a lei!



URGENTE - MENINO RAPTADO - Passe MSG, muito depressa
Catarina Teixeira de Carvalho
Sociedade de Advogados
Rua de Grijó, nº 26, salas
1 a 3
4150 - 384 Porto
Tel.: 225322966/7 - Fax: 226174003
Este menino foi raptado no Alentejo, por favor passem este e-mail a todos os
que conhecem.
Para informações contactar com a Câmara Municipal de Viana do Alentejo.
Pensem que se vos acontecesse algo de género, gostariam de ser ajudados.



Otário Ano 1

Capítulo 1:
1ª Parte


O Otário a existir
já penso eu ainda e bem
que já tudo o demais de mim
pouco interessa a alguém.

Criei um Universo nosso
que de mim pouco pertence
pelo que é, ser eu nao posso,
e nao sou eu, fique patente.
by Otário

Em que devo acreditar? O que é a Verdade? Para mim o mundo é triangular. Os seus três vértices constituem as premissas do ser humano na Terra: Felicidade, Infelicidade e Realização. Durante a sua vida, ele tem objectivos que, ora uns cumpridos, o levam ao vértice da Realização. Posteriormente, entra numa fase de reflexão, enquanto envelhece, que o conduz ou para o vértice da Felicidade, se lhe agradar os resultados dos seus objectivos atingidos, ou para o da Infelicidade, se tal não acontecer. No decorrer desse periodo, circula por entre outros três caminhos, as arestas: sentindo-se injustiçado, detem forças e tenta remediar o Passado, considerando-o uma Mentira; ou desiste de combater, fraqueçando às garras da Verdade o que, eventualmente, o poderá levar ao Desespero. Na fase da juventude, circula pelo espaço branco, dentro do triângulo, como se numa tela pronta a ser preenchida com os seus sonhos. Assim, vive o seu Passado, Presente e Futuro, ao longo das suas três fases da vida. Hoje, é o meu dia de sair de casa e colorir esta bela tela que é o meu mundo. Hoje, conto-vos a minha história:

Havia um homem com medo da vida. Receio da morte.
Vivia a vida a fugir da morte. Andava de terra em terra, de país em país, de mundo em mundo... a fugir à Morte.
Todos fugiam dele e ele fugia de todos.
Todos os dias fugia da Morte: nem dormia, nem acordava, nem nunca estava no mesmo sítio.
Um dia, tentando-lhe fugir, depara-se com ela. E ela depara-se com ele. Admirada, pergunta
:
- Que estás cá a fazer? Queres morrer?
- Andava a fugir de ti...
- De mim? - disse incrédula - Mas eu não ando atrás de ti!
- Não? - questionou espantado.
- Escolheste o teu destino, a morte. Vou-te conceder.
E pelo pior que possam ser os seus receios, morreu, vivendo a vida a querer tal prodígio. Sem saber que a vida é para ser vivida e não com medo.

Soltei um grunhido e acordei a minha mãe. Aquele sonho fora assustador. Atordoado, mirei o relógio. 5 da manhã. Minha mãe aconchegou-me e reflectiu:
- Volta a dormir. Foi só um sonho mau - disse-me, desaparecendo no corredor. Chamei-a de novo para me fechar a porta do quarto. Não ousava adormecer novamente sabendo que alguém poderia entrar porta adentro sem pedir licença. Ensonado, adormeci. De novo, resplandecia silêncio naquela casa. De olhos fechados, ainda cheirava o medo. Não sabia especificamente, mas a origem daquele sonho poderia ter dois motivos: os filmes escandalosos que assistia na TV ou as três tangentes que quase me levaram à morte durante a minha pequenez - atropelamento e duas situações de afogamento. Nunca considerei a 1ª hipótese, com receio que os meus pais me escondessem a minha colecção de DVD'S.
Acordei de novo num sobressalto. Mencionei apenas três palavras: "Quero dormir. Cala-te!" Mas o despertador não me ouvia. Quando me levantei a minha irmã já estava acordada e a minha mãe já havia partido. Pouco faltava para a campainha dar o seu 1º toque de entrada e ainda me faltava tomar o pequeno almoço. Numa enorme correria, pulei e caí, pensei nela e nela a pensar em mim, laveime apressado... não convinha perder o autocarro; a chave já estava no bolso, olhei o pulso e faltava o relógio. De repente, parei. Dei de caras com a minha irmã deitada no sofá da sala: de pijama, com o cabelo por arranjar, tacteando duramente o comando da TV, culpando-o pela má qualidade dos programas matinais. O meu pai dormia no seu aposento. Em passos pequenos, regressei ao meu quarto, procurando o despertador que teria atirado abrutamente contra o chão, pouco depois de ter chinfrado. Debrucei-me e vi a data: 28-01-2007. Senti-me estúpido por me encontrar a pé tão cedo num Domingo!
A minha amiga Rita Flangelo, se se encontrasse ao meu lado neste momento, decerto diria:
- São essas situações que me fazem questionar se Ele de facto exste. Não entendo a necessidade de um ser sumamente perfeito se comportar de maneira tão mesquinha!
Rita é ateia, mas sempre tem a crença de que os seres humanos são comandados por um ente divino e, assim, aquando alguma tragédia, culpa-o. Quando questionada sobre a vida de um verdadeiro Deus, sempre tem uma resposta na ponta da língua:
- Gaarder escreveu: Se existe, ou existiu, "podia ter gravado o nome numa rocha ou numa coisa do género" - citando-o. De facto, nunca entendi a sua devoção por esse autor. Aliás, era ridículo estar apaixonada por um escritor que defende a criação de Adão e Eva e opinar exactamente o contrário. Por vezes chego a pensar que ela não entende o que lê.
Contudo, de nada servia reflectir sobre o momento, dada a quantidade de casos semelhantes que já tinha vivido: à medida que damos mais importância às coisas, tornam-se tão repetitivas e relativas que vão perdendo o seu significado.
Senti um calafrio. Fechei a janela do meu quarto para nã o me constipar. O céu declarava que ia chuviscar e eu perdi a vontade de escrever sobre ela. A luz já era pouca e a minha visão de moço encontrava-se, ainda, sedenta de sono. Dirigime à sala de estar e, reconfortado no sofá, mudei de canal. A minhã irmã já não lá estava. Considerei-me sortudo por, não recorrendo ao Zapping, dar de caras com um dos meus programas favoritos. Senti novamente um calafrio. Nenhuma janela ou porta se encontrava aberta naquele instante. Reciei estar doente.

"Não sou perfeito. Será que, se Ele realmente existe, estará a me castigar por algum erro que terei cometido?"

Entristeceu-me mais o facto de a minha pessoa apresentar lacunas: "NÃO SOU PERFEITO!"
Nessa altura, a minha memória trouxe à ribalta a convivencia com os meus colegas, e pensei: "ELES TAMBÉM NÃO SÃO PERFEITOS!"
Mirei de perto os quadros pintados por meu pai, que expusera na parede branca e, observando alguns ligeiros erros, afirmei: "AFINAL, TALVEZ NINGUÉM SEJA PERFEITO!"
Questionei-me, entao, qual a razão de um ser imperfeito viver lidando com outros seus semelhantes, também imperfeitos. Anotei um rabisco num dos papeis que trazia no bolso do casaco, em caso de tal:

"Se, verdadeiramente, todo o Homem é imperfeito, será que doou ao Mundo a sua mesma imperfeição ou foi o próprio Mundo que o dotou dessa sua condição?" - Questionei.

De facto, não era normal ter calafrios num momento da minha vida em que tinha tudo para me sentir saudável.
É dito que o Homem adquire perfecia na sua vida após ter plantado uma àrvore, tido um filho e escrito um livro. É o que me falta realizar. Aliás, tenho vários ideais que espero ver cumpridos: ganhar o Euromilhões, ter um cão e que o meu clube se torne campeão europeu. Ter um cão é comlicado!
A turma de 2006 também tinha muitos sonhos. Lembro-me de ouvir alguns: a Lena, abanando o corpo, pretendia-se imortalizar na dança e a Nara, sorrindo ingenuamente, seguir a área de psiquiatria.
Naquela sala, todos sabiam que aquele ano era terminal. Talvez por esse motivo, os restantes elementos também se quissezem pronunciar. Rosa Rio, a directora, já tinha alertado antes:
- Aproveitem todos os momentos. Daqui adiante será impossível formar uma turma com todos vós incluidos.
Os extrovertidos que a ouviam calavam-se e punham-se a pensar. a afirmação da directora chocava toda a turma, especialmente os nove combatentes que se conheciam desde a primária.
Aquela era a altura de fazer as malas. Pela primeira vez na vida senti que poderia vir a ser alguém. Os meus olhos meio olheirentos, da noite anterior mal dormida, viam o mundo com outras cores. sentado no banquinho de recordações, já ao final da tarde, escrivinhava o poema inacabado que dedicaria ao ao amor juvenil que o espírito primaveril teria conduzido até mim.

Para veres a história completa, clica aqui!
Peço desculpa por qualquer erro que poderei ter cometido.
O Provocame responde: Qj, Carpe Vitam e Quimera!


Otário: De onde surgiu a ideia da criação do provocame? O produto final, que hoje vemos, foi algo premeditado ou foi evoluindo?

O Provoca-me!!! foi uma surpresa do QJ. Nós já nos conhecíamos os três há algum tempo e tínhamos uma relação especial. Era um segredo nosso, e o blog começou por ser uma forma de o expressarmos. Está longe de ser um produto final, um blog é sempre uma casa em construção, com certeza que evoluiu, ao sabor dos nossos gostos, da nossa disponibilidade.além da relação existente entre nós os três, não mantinhamos qualquer relação com os nossos provocados. a cumplicidade que se nota entre nós e os nossos leitores foi surgindo dentro do próprio blog.


Otário: Na 1ª publicação, é dado a conhecer os vossos prazeres. A ideia do blog foi criar uma espécie de universo sexual?

Também mas não só. O Provoca-me é um ponto de encontro de prazeres, onde expressamos as nossas ideias através das letras, das imagens e dos sons, sempre que possível interagindo com quem nos visita. Temos consciência de que o sexo é uma enorme fonte de prazer e por isso é presença assídua na temática do blog, mas gostamos de explorar todo o tipo de prazeres.


Otário: Como lidam com as vossas divergências ou contrastes de ideias?

Que divergências? O respeito mútuo n deixa lugar para divergências. Apenas existem diferenças inerentes à natureza da nossa relação uns com os outros e com a vida em geral. Somos diferentes e respeitamos essas diferenças.


Otário: podemos acompanhar o provocame noutros espaços, como o blogspot ou na escreitacriastiva (escritacriativa.com), por exemplo?

Nós estamos no blogspot e no hi5
http://provoca-me.hi5.com


Otário: Ao longo dos tempos, foram evoluindo. Qual a necessidade de passar a elaborar textos? De onde é surgiu a ideia de partilhar os vossos textos, há algum um elemento do vosso grupo mais dadao para a escrita ou partilham todos o mesmo dom?

Sempre elaborámos os textos. Os textos são todos da nossa autoria, excepto quando assinalados em contrário.
Nós gostamos de escrever quando nos apetece, simplesmente a uns apetece mais do que a outros...


Otário: Devido ao enorme sucesso do blog, alguma vez surgiu uma proposta mais ousada, como a publicação de um livro, entre outras?

Já surgiram algumas propostas, mas não as considerámos propriamente ousadas…

enorme sucesso do blog uau!! mas é melhor nem falarmos das propostas mais ousadas, ou pedidos de inscrição...


Otário: Que aspirações têm do futuro do provoca-me? Têm algum projecto em mente?

Ainda bem que perguntas isso, porque dá-nos a possibilidade de fazer um balanço. O provoca-me!!! nunca teve um roteiro, apenas alguns alicerces anteriormente já explicados. Um blog existe enquanto for alimentado. E nós alimentá-lo-emos enquanto isso nos der prazer.


Otário: Concluindo, que mensagem gostarias de deixar para os leitores do Otário (blog-do-otario)?

Aproveitem a vida! (carpe vitam!)


Falta pouco mais de 1 mês para o Otário comemorar o 1º aniversário. Foi no dia 28 de Junho que nasceu um novo ser da minha imaginação. As suas primeiras palavras não foram nem "pápá" nem "mamã", começou a proclamar poesia... com expressões pouco próprias da sua idade (ver aqui!). Pouco falta para o seu aniversário. É uma personagem que eu criei, um pouco diferente de mim, que atraiu o meu espírito literário, crítico e anedótico.
Mas antes de vir ao mundo, aliás, para vir ao mundo, foi necessário recorrer a uma parteira que o ajudou a nascer. Deu ainda os seus primeiros passos num ambiente diferente (ver aqui!). Mudou de casa (nireblog) e lá morou durante os seus primeiros meses de vida até se alojar no blogspot, onde hoje se encontra. Está em vista um projecto que irá contar a história do crescimento da minha personagem, de mim: Otário.

Num espírito irónico e imaginativo, espero a contribuição dos meus leitores no progresso da história, que iniciarei em breve.

Uma minha colega (cujo nome começa por I e termina em S e não o pronuncio por considerar ser facilmente possível ela passar a ter maior valor do que eu o que, num blog com o meu nome, não seria, de todo, justo). Tal colega afirmou: "Caí no caldeirão do Álcool", comparando-se ao Óbelix dos livros de B.D. da colecção Astérix. Eu, que guardo alguns volumes dessa colecção desde miúdo e estimo, desde então, todas as aventuras desse grupo e do seu cão Ideafix, guardei essa afirmação no meu subconsciente. Tal que logo comecei a imaginar como seria se eu caísse nesse mesmo caldeirão. Cheguei a um concensso: decerto idêntico ao estado em que me encontro no final de cada semana.

"E o que te acontece no final de cada semana?"
Perguntam os meus assíduos leitores (se é que há algum...).
À qual respondo: NÃO ACONTECE NADA! O que, no fundo, já é alguma coisa.

A verdade é que nunca ingeri nenhuma bebida alcóolica (não contando com o bolo do meu tio. Mas isso foi sem o meu consentimento...), mas no momento em que chego ao final da semana, exausto e extenuado, não me comporto como os restantes seres humanos. Não sei se sou facto único, mas os sintomas que sinto aquando me encontro bastante cansado são quase idênticos aos que tenho averiguado de apanhar uma piela. Rio, faço insinuações, revelo piadas (bem elaboradas, claro está...), etc. Para os meus mais chegados, que me conhecem, sabem que esses comportamentos não são próprios da minha pessoa. É que, não parecendo, sou um rapaz calmo (por vezes até demais) e, porventura, por vezes algo stressado. Sou mais de ficar quieto no meu canto do que me comportar dessa maneira. Mas comporto.

É só por cá passarem uma sexta-feira para visonar tais acontecimentos (ou então não...)!

NOTA: Foi graças ao caldeirão que iniciei este texto. E foi graças à dita colega (que já por aqui passou uma vez e há que acrescentar que ficou fascinada com o meu brilhantismo) que ele surgiu e se instalou no meu cérebro (cérebro esse que se encontra cheio de boas intenções, como é certo). Assim, aqui deixo o meu agradecimento à dita cuja (colega) pois, sem ela, não publicaria esta minha opinião. Tenho andado com falta de imaginação... até que não é assim tão mau. É do partido que não faço nada; que tenho trabalhado bastante (há que ser dito... ou escrito, vá lá...).

Se Deus está em todo o lado, quando vamos rezar, porque olhamos sempre para um determinado sítio?

"Quando Galileu descobriu que a Terra girava, já os bêbados o sabiam há séculos."