Hoje reinicio aqui no blog do Otário um dos espaços que, anteriormente, eram o rosto e a imagem de marca do meu cantinho (aqui!).

Regras e normas:
este espaço intitulado 'Histórias Trocadas' consiste na realização de um texto por duas ou mais pessoas. Esse grupo de pessoas arranja uma folha de papel e, à medida que o primeiro jogador preenche entre 2 a 3 linhas (conforme a sua criatividade), os restantes esperam pela sua vez e assim sucessivamente. Há que frisar que, de cada vez que um jogador termina de preencher a sua vez, terá de dobrar toda a folha deixando apenas uma linha visível à leitura do próximo jogador. Assim, à medida que a folha passa de mão em mão, nenhum jogador saberá no que se baseia verdadeiramente a história e, deste modo, só terá de imaginar algo consoante a única frase que lhe ficará visível. O objectivo é criar um texto engraçado e divertido, evitando torna-lo confuso (o mais possível!). O exemplo abaixo é um recente resultado deste jogo, que realizei com a minha irmã: a letra a castanho representa a minha parte da escrita e, a verde, a da minha irmã.

O que é preciso para jogar este jogo?
Necessitas apenas de um ou mais parceiros, uma única folha de papel e esferográfica (s). Não recomendo a utilização de lápis de carvão pois, ao dobrar a folha durante o jogo, poderá borrar e não dar a entender certas passagens do texto.

Histórias Trocadas IV

Era uma vez um menino chamado Luís que
resolveu criar um blog com o nome
'blog-do-otario'.
Era um espaço muito bonito,
liderado por um humanóide bastante inteligente. Era e é,
porque ainda existe. O que muitos visitantes
lamentam. Não se sabe lá muito bem, mas quem o conhece,
diz que é muito sábio. E quem o conhece também.
Eu conheço e não acho que ele é sábio ele é, é um otário. Pois é. Sempre foi. Mas a
culpa nem é dele. É um defeito de família.
Ele gostava de sair à irmã mas não sai.
Mas a quem afinal ele sai? Ao pai não é,
que ele não sabe usar blogs. À irmã talvez, qua já os usou.
À mãe também não, que não mexe no computador.
Nem muito menos ao canário da irmã dele,
o laranjinha. Mas esse é um canário que só
come e caga. Ah! Por vezes também pia, mas nunca sai da
gaiola. Casa. Era a casa dele, sim. Fazia de tudo
lá. Que porcalhão. ' Aquele pássaro é um porco', diziam.
Mas para além disso também diziam: 'Que Luís
tão Otário'. Que vergonha. Pois era. Era e foi,
'uma vaca que pariu um boi'. Neste caso era 'um canário que
pariu um porco'! Quem, o Otário? Mas ele
é homem. Talvez seja também Otário. Porco ele
não é.

FIM!



Entretanto, esta semana estarei fora e não poderei responder aos vossos comentários.


Volto dia 22 (Domingo). Vou aproveitar o sol do Algarve e dar uns passeios por lá!