O Otário anda com um fetiche por esta música

... sempre é melhor que ouvir Angélico.

The Lion King (O Rei Leão) é o 32.º filme animado de longa-metragem da Walt Disney Pictures, lançado em 1994, e a animação com a maior bilheteira na história.

O filme é inspirado na peça teatral Hamlet, de Shakespeare; no filme da Disney Bambi; e na série animada Kimba, o leão branco, de Osamu Tezuka; e nas histórias de José e Moisés, da Bíblia.

O filme conta a história de Simba, um pequeno leãozinho que é filho de Mufasa, o Rei Leão, e da rainha Sarabi. O recém-nascido recebe a bênção do sábio babuíno Rafiki mas, ao crescer, é envolvido nas artimanhas de seu tio Scar, o invejoso e maquiavélico irmão de Mufasa, que planeja livrar-se do sobrinho e herdar o trono. Quando Simba se vê injustamente acusado pela morte de Mufasa, sua única chance de salvar sua vida é se exilar das Terras do Reino. Ele encontra abrigo junto a outros dois excluídos da sociedade, um javali chamado Pumba e um suricate chamado Timão, que lhe ensinam a filosofia do "Hakuna Matata" (sem preocupações). Anos depois, ao ser descoberto por Nala, sua amiga de infância, Simba tem que decidir se deve assumir suas responsabilidades como rei ou seguir com seu estilo de vida despreocupado.

Fonte: Wikipedia

Ena pá, curto bué o Angélico e tal!

... não, agora a sério... o que aprecio mais neste cantor (sim, ouvi dizer que canta. Eu também. No banho.) é... vá lá... nada! E já tomei conhecimento do seu novo (ou único? puff...) videoclip e continuo a apreciar-lhe... hum... nada! Não se aproveita nada e o conteúdo é deveras simplista: o som, o ritmo, a letra, os movimentos, a própria cor e as personagens.

A história do seu primeiro single é fácil - ATENÇÃO: existem 2 intervenientes, um rapaz e uma rapariga. O rapaz gosta da rapariga, mas não arranja tempo nem maneira de lhe dizer por se encontrar demasiado ocupado a cantarolar. A rapariga, presume-se que também se sinta atraída, mas encontra-se demasiado ocupada a dançar. Das duas uma: ou o rapaz para de cantar e tenta ter uma conversa com a miúda ou a miúda deixa de dançar e avança. Mas não... é algo demasiado complicado (aliás, para o Angélico fechar a boca talvez sejam precisos reforços), complexo, bastante difícil. Então, o que sucede é o seguinte: o dito rapaz aparece com os seus copangas da Amadora, todo esquizofrénico, com um sorriso larilas e ocupa mais de metade do vídeo, tirando protagonismo à sua amada que, pelo seu olhar, tanto se lhe importa o que se der, não parecendo ser dona de uma vida social muito activa. E é isto! Ambos dançam e cantam e... é isto. Viva a música portuguesa (?)!
Cá ficam as respostas ao desafio de FadinhadaSombra.

O desafio consiste no seguinte:

1º temos que mencionar as regras (cá estão elas...),
2º escrever uma lista de 8 coisas que sonhamos fazer,
3º desafiar 8 cobaias para responder ao desafio,
4º fazer um comentário no Blog que nos desafiou
5º e, último, avisar os desafiados para que saibam que foram desafiados...

- Dar uma volta à Europa,
- Ter um cão como companhia (dálmata ou terrier),
- Possuir uma mansão com piscina e um extenso jardim,
- Casar com uma mulher deveras inteligente e bonita (que faça nascer filhos tão lindos como o pai),
- Aprender a cozinhar,
- Ter sucesso no futuro,
- Ser feliz, integrado e bem sucedido (no fundo, quem o não quer?)
-
Ganhar a lotaria (que engloba o possível feito de todos os pontos anteriores).

Desafio os seguintes bloguistas:
- Ritinha,
- Dante,
- Tita,
- Anaaatchim,
- Pedro,
- AmordeMadrugada,
- Rice Men,
- Anderson.

E o último ponto já está feito!
Algo que penso ser totalmente desnecessário é o conjunto de fichas que, como aluno, tenho de preencher. Ao longo do ano, sempre vai surgindo uma ficinha ou outra, onde as questões são deveras semelhantes às anteriores e, algumas, inoportunas: que interesse irá ter o conhecimento do meu local de estudo ou o tempo que demoro a deslocar-me à escola?
E o mais chato é, sendo o meu pai encarregado de educação, ter de repetir as mesmas informações, no que consta dos dados do meu pai e nos dados do encarregado de educação.

Talvez os professores coleccionem as fichas dos seus alunos, como qualquer puto faz com cromos da Panini: trocam e 'retrocam' e voltam a trocar:
'Josefa, tenho fichas repetidas do aluno X
do Y ano, não tens ai para a troca?'

Se assim for, a minha ficinha será deveras valiosa...
não é qualquer um que faz para colocar o Canário no seu agregado familiar.









Homer Simpson, personagem criada por Matt Groening, pertence à série The Simpson, actualmente transmitida no canal Fox. Inspector de uma central nuclear e pai de família (casado com Marge e pai de Bart, Lisa e Maggie), possui uma roda de amigos de bar e divide a sua vida entre a sua família, Bar do Moe, os seus dois amores incindicionais (cerveja e donuts) e a sua televisão e respectivo sofá. Com um estado físico fora do comum, uma inteligência quase nula e com um estilo de vida infantil, muitas são as situações, ao longo da série, em que se encontra metido emsarilhos devido à sua evidente falata de responsabilidade. Amigo do seu amigo, Homer adquiriu apenas um rival ao longo da sua vida, para além das suas duas cunhadas, o seu vizinho Ned Flanders, com hábitos totalmente diferentes dos do protagonista: habitualmente correcto e um homem de fé e com uma melhor forma física, chegou a enamorar a sua mulher, embora tal não tenha sido crucial ao desenrolar da história.
Dados gerais:

Idade: entre os 38 e 39 anos.

Sexo: masculino.

Profissão: inspector de segurança.
Última Grande Entrevista à Srª Ministra da Educação:
clica aqui!
Notas essenciais:
1) A Ministra não alterou o estatuto do aluno. Culpa as escolas por desentendimentos.
2) Problema de avaliadores e avaliados:
2.1- professores podem escolher avaliadores.
2.2- Avaliadores são professores da área disciplinar do avaliado.
3) Problema dos resultados escolares:
3.1- É necessário o combate à desistência de disciplina.
4) Problema da sobrecarga de trabalho dos professores:
4.1- Os professores do 1º ciclo podem dispensar da avaliação.
4.2- É necessário um número de aulas de observação à avaliação (três).


Citações:
'Nunca disse que a culpa era das escolas nem nunca faço política culpabilizando. Procuro identificar os problemas e arranjar soluções'

'A maioria dos países da OCDE têm mais de 50% de aulas observadas. Os relatórios da OCDE recomendam ao país a criação de um mecanismo que permita a observação de aulas como essencial à melhoria de ensino'

'O objectivo destas medidas é criar melhores condições para que as escolas possam fazer, com mais conforto também para os professores, (...) precisamos essencialmente que os professores se sintam confortáveis'

'Aquilo que eu quero é resolver os problemas que as escolas têm para fazer melhor'
Os graus de parentesco fascinam-me: porque raio existem os 'primos em 2º grau' ou o 'tio do lado da mãe'? É algo tão simples, porquê baralhar? Agora...



1- Se um pai engravidar a filha, passa a se avô e pai do rebento, enquanto a mãe (filha do pai) é, ao mesmo tempo, irmã da sua própria filha!

2- Se eu casar com a minha irmã, passo a ser genro de mim mesmo.

3- Se a minha mãe casar comigo, torno-me no meu padrasto.

4- A minha avó, engravidando do meu pai, passa a ser minha madrasta. O rebento é-me tio e irmão e é filho e irmão do meu pai. Será que me torno, assim, irmão do meu progenitor?

Os Dois Patetas

Parece que o famoso Pateta ficou bastante indignado quando confrontado com outro pateta internacional.
Ao tomar conhecimento da situação, referiu:

- Epá, eu ando no negócio da patetice vão fazer 77 anos! Não tolero que seja ultrapassado desta maneira, por uma amante de cavalos!

E logo ali declarou que queria conhecer o seu rival pessoalmente. No final, afirmou, com o seu humor óbvio:

- Huff! Sinto-me mais aliviado... afinal, não passava tudo de especulação. Não considero a Rita uma pateta... ela não passa senão de uma 'teta'.

( olhos bonitos... xD )
Anedotas para Rir,
eventualmente.

Diapositivo 1

Um indivíduo chega a casa

e grita à mulher:

Flora! Prepara-te para fazer amor cinco vezes!

- Uau, querido!!! Vens assim tão excitado?!

Não! Venho com quatro amigos…


- Sabes qual é a diferença entre o papel higiénico e as cortinas da casa de banho?

Não…

- Ah! Então foste tu!...


Pergunta um porquinho à mãe porca:

- Mamã, porque é que tenho um buraco no rabinho?

Porque se o tivesses no lombo, eras um mealheiro meu pacóvio!!!...


Alentejanos

- Ei Maneli, convido-te para a minha festa de 25 anos.

- Tá bem, mas eu aos três meses venho-me embora…


Porque é que um alentejano olha fixamente para a embalagem de sumo?

Porque está lá escrito "Concentrado"…


Que faz um alentejano com os olhos fechados em frente a um espelho?...

Está a ver como se dorme…


Como é que um alentejano manda um fax confidencial?...

Num envelope fechado...

Declaração de Amor Alentejana

Minha querida magana... Desda aquela vez da palha naquele monti Que aqui ficastes escarrapachada na minha alembradura. Atão na foi tão bom? Diz laa? Condolho pra ti com esses bêços de mula, O mê coração prega purradões nas costelas, Parece um trator a arrencar ecalitros naquela charneca. Se mamares comé tamo, Se machares come tacho Vamos pedir a tê pai cacete o nosso acasalamento. Gosto de ti, pôrra!!!
Medo - Jeff Abbott

'Miles levantou a cabeça e Allison estava inclinada contra os tijolos, vestida com as roupas que usara na última manhã da sua vida.
A sua respiração ficou-lhe bloqueada na garganta, abanou a cabeça, fechou os olhos. Contou até dez.
Voltou a olhar. Ela continuava ali, com os braços cruzados.
- Eu... eu... - começou ele a dizer.
- Miles, tens o caminho livre. É simples. Carrega a arma. Encontra um lugar privado. Deixa uma nota se houver alguém a quem queiras dizer adeus, como o DeShawn e a Joy. Eles iriam sentir a tua falta - e encolheu os ombros - mas não te conhecem durante tempo suficiente para se preocuparem contigo.
Miles tentou falar; não saiu nada para além de um silvo ríspido de respiração.
- Ninguém te culpa por não quereres ouvir o Andy atanazar-te a cabeça durante o resto da tua vida. Anos e anos a ouvi-lo falar.
- Não.
- Estás preocupado com medo de falhares com os teus... amigos. Preocupas-te com medo de me falhares. Mas eu falhei contigo, Miles, eu dei-te falsas esperanças.
Fechou os olhos com força, passou os dedos pelas linhas paralelas dos tijolos. Um homem de um outro quarto passou por ele e Miles sentiu o calor do seu olhar curioso.
- E é isso que o Frost é - disse a Allison - Uma falsa esperança. Não acreditas mesmo que o Nathan esteja melhor, ou acreditas? Não está. Não funciona.
Ele sussurrou uma prece.
- Esta Allison não é real, eu sei que não é real, mesmo que fosse nunca diria estas coisas, é a doença.
Abriu os olhos e coreu para o espaço onde ela tinha estado, mas apenas sentiu a brisa da Sierra.
Allison tinha desaparecido. Pressionou as mãos contra a parede de tijolo. O Nathan e a Celeste eram reais, eram da responsabilidade dele. Ele tinha de se controlar. Se se mantivesse forte, a Celeste e o Nathan conseguiriam ficar fortes. De maneira a conseguirem o medicamento. Ele desejava isso agora; estranho querer algo que nunca se teve, mas ele precisava que o Frost fosse real.
Então mexe-te.

Manifesto Anti-Maria de Lurdes (adaptação do manif. Anti-Dantas)


Manifesto Anti – Maria de Lurdes

Basta pum basta!!!

Uma geração que consente deixar-se dominar por uma Maria de Lurdes é uma geração que nunca o foi. É um coio d’indigentes, d’indignos e de cegos! É uma resma de charlatães e de vendidos, e só pode parir abaixo de zero!

Abaixo a geração Maria de Lurdes!

Corram com a Maria de Lurdes, corram! Pim!

Uma geração com uma Maria de Lurdes a cavalo é um burro impotente!

Uma geração com uma Maria de Lurdes ao leme é uma canoa em seco!

A Maria de Lurdes é meio demagoga!

A Maria de Lurdes é demagoga inteira!

A Maria de Lurdes saberá de sociologia, saberá estatística, saberá escrever sobre o estatuto dos engenheiros, saberá transformar uma anarquista numa ditadorazeca do terceiro mundo, saberá de tudo menos de educação que é a única coisa que se esperaria que ela soubesse!

A Maria de Lurdes pesca tanto de pedagogia que erigiu em fim principal da escola a ocupação dos tempos livres dos alunos ociosos, que transformou os professores em principal inimigo do Governo, que quis pôr o País inteiro contra os professores!

A Maria de Lurdes é uma habilidosa!

A Maria de Lurdes tem um trauma de infância contra os professores!

A Maria de Lurdes que foi professora primária esconde esta “mácula” na sua biografia oficial. Sente vergonha de ter sido professora como quem tem vergonha da própria mãe. É uma vergonha!

A Maria de Lurdes transformou a pedagogia em demagogia!

A Maria de Lurdes manipula, tergiversa, mente e tenta colocar as escolas ao serviço dos interesses partidários!

A Maria de Lurdes quer destruir a escola pública!

Corram com a Maria de Lurdes, corram com ela! Pim!

A Maria de Lurdes fez um Estatuto da Carreira Docente que só poderia ter sido feito no Chile de Pinochet de onde o seu mestre anarquista, João Freire, o copiou mal e porcamente!

E a Maria de Lurdes teve claque! E a Maria de Lurdes teve palmas! E a Maria de Lurdes agradeceu!

A Maria de Lurdes é uma vergonha!

Não é preciso ir prá 5 de Outubro pra se ser pantomineiro, basta ser-se pantomineiro!

Não é preciso disfarçar-se pra se ser salteador, basta extrorquir aos professores os seus direitos como a Maria de Lurdes faz! Basta não ter escrúpulos nem morais, nem pedagógicos, nem humanos! Basta andar com as modas, com as políticas e com as opiniões do eduques, com as alucinações de um alumbrado como Valter Lemos! Basta usar o tal sorrisinho cínico, basta fazer aparência de muito delicada, e usar olhos meigos para os jornalistas! Basta ser Judas! Basta ser Maria de Lurdes!

Corram com a Maria de Lurdes, corram com ela! Pim!

A Maria de Lurdes nasceu para provar que nem todos os que governam sabem governar!

A Maria de Lurdes é um autómato que deita pra fora o que a gente já sabe o que vai sair…, bastando ter lido os textos alucinados daquela espécie de Menino do Lapedo fóssil que é Valter Lemos. Mas é preciso deitar mentiras, estatísticas manipuladas, dinheiro, prémios, livros e computadores para comprar os votos aos pais!

A Maria de Lurdes é uma doentia perturbação dela-própria!

A Maria de Lurdes em génio nem chega a pólvora seca e em competência é pim-pam-pum.

A Maria de Lurdes em poses eróticas no jornal Expresso é horrorosa!

A Maria de Lurdes tresanda a mentira e a demagogia!

Corram com a Maria de Lurdes, corram com ela! Pim!

A Maria de Lurdes é o escárnio da consciência!

Se a Maria de Lurdes é portuguesa eu quero ser do Chile, do país de onde importaram o Estatuto da Carreira Docente!

A Maria de Lurdes é a vergonha da intelectualidade portuguesa!

A Maria de Lurdes é a meta da decadência mental!

E ainda há uns propagandistas na comunicação social que não coram quando dizem admirar a Maria de Lurdes, quais Vitais Moreiras e outras lavadeiras das imundices da socratinada!

E ainda há quem lhe estenda a mão!

E quem lhe lave a imagem com campanhas de propaganda!

E quem tenha dó da Maria de Lurdes, imputando as culpas deste desastre ao inenarrável Valter Lemos!

E ainda há quem duvide que a Maria de Lurdes não vale nada, e que não sabe nada, e que nem é inteligente, nem decente, nem zero!

Continue a senhora Maria de Lurdes a governar assim que o País há-de ganhar muito com destruição das escolas públicas e há-de ver que ainda apanha uma estátua de cera no Museu dos Horrores e um monumento erecto por subscrição pública dos espanhóis que finalmente ao fim de oito séculos conseguirão destruir Portugal, e a Praça de Camões mudada em Praça Dr.ª Maria de Lurdes, e com festas da cidade plos aniversários, e sabonetes em conta Maria de Lurdes” e pasta Maria de Lurdes prós dentes, e graxa Maria de Lurdes prás botas e Niveína Maria de Lurdes, e comprimidos Maria de Lurdes, e autoclismos Maria de Lurdes e Maria de Lurdes, Maria de Lurdes, Maria de Lurdes, Maria de Lurdes… E limonadas Maria de Lurdes-Magnésia.

E fique sabendo a Maria de Lurdes que se um dia houver justiça em Portugal todo o mundo saberá que o autor de Os Lusíadas é a Maria de Lurdes que num rasgo memorável de modéstia só consentiu a glória do seu pseudónimo Camões.

E fique sabendo a Maria de Lurdes que se todos fossem como eu, haveria tais munições de manguitos que levariam dois séculos a gastar.

Mas julgais que nisto se resume a pedagogia portuguesa? Não Mil vezes não!

Temos, além disto o Secretário de Estado Valter Lemos, outro iluminado vítima da Síndrome de Legiferação Compulsiva que, como ela, esquecendo a sua formação docente, vive obcecado em perseguir os professores e em transformar os alunos num bando de ignorantes e insubordinados.

E há ainda a Directora Regional de Educação do Norte que, encarnado o espírito ditatorial de um engenheiro que não o é, se deleita a punir delitos de opinião e que proclamou ao mundo o direito inalienável dos alunos ao sucesso, mesmo que não saibam ler nem escrever nem contar. E há ainda o Director do GAVE especialista em fabricar exames nacionais para atrasados mentais, para mostrar ao mundo a grande sabedoria dos alunos portugueses.

Corram com a Maria de Lurdes, corram com ela! Pim!

Portugal que com todos estes senhores conseguiu a classificação do país mas atrasado da Europa e de todo o Mundo! O país mais selvagem de todas as Áfricas! O exílio dos degredados e dos indiferentes! A África reclusa dos europeus! O entulho das desvantagens e dos sobejos! Portugal inteiro há-de abrir os olhos um dia - se é que a sua cegueira não é incurável e então gritará comigo, a meu lado, a necessidade que Portugal tem de ser qualquer coisa de asseado!

Corram com a Maria de Lurdes, depressa, corram com ela! Pim!

Adaptado de José de Almada Negreiros

Poeta d’Orpheu

Futurista E Tudo

1915 (2008)


ps: O texto acima é uma adaptação do Manifesto Anti-Dantas deixado numa caixa de comentários do blogue a Sinistra Ministra. Foi retirado do blogue irmão Pimenta Negra que o reproduziu do blogue Sinistra Ministra.


Governo Português, em parceria com o Ministério da Educação, irá lançar em breve o seu mais novo programa social. Baptizado de Descontentamento Zero, este programa terá como alvo a classe estudantil. Visando manter o aluno contente e feliz, consiste na distribuição gratuita de um par de clips de metal e um par de elásticos. Juntamente com o kit, seguirá um folheto explicativo para a montagem do invento.

E ainda tem gente que diz que Maria de Lurdes se está marimbando!


(clica na imagem para aumentar)

E hoje terminou o 1º combate, da 1ª ronda, da Batalha de Otários, com um vencedor indiscutível: Sapo Cocas





Assim, Kitty, foi eliminada e Cocas segue em frente.

Muitos foram os que se quiseram manifestar:


(clica para aumentar as imagens)





A personagem Sapo Cocas foi criada por Jim Hensom, partindo da animação de The Muppets, surgindo pela primeira vez no programa Sam e os seus amigos. Após do sucesso que obteve, Jim, criou a sua própria empresa - Muppets, Inc. - fazendo participar os seus bonecos em vários outros programas, os quais se destacam: Jimmy Dean Show, Sesame Street e The Muppet Show (que se pode ver no filme acima), lançando uma série de filmes em DVD. Esta personagem que, em Portugal, é conhecida como Cocas e, no Brasil, como Caco, é, curiosamente, uma rã; e a sua voz foi feita pelo seu criador, até à sua morte (em 1990) e substituída por Steve WithMire.

ps: só tenho a acrescentar que, apesar do Sapo Cocas ter vencido, apenas votei uma única vez. E assim será até ao final da Batalha.
Rita Pereira diz ter concretizado um dos seus sonhos:
Deitar-se com um cavalo.

Sabendo disto, o cavalo declarou:
- Tomara eu poder dizer o mesmo... aquele corpo não tem ponta por onde se lhe pegue.


No final, o cavalo mostrou-se bastante indignado por suposta falta de informação. Ao que parece, o animal pensava estar a ajudar numa campanha de sensibilização de anorexia. Quando tomou conhecimento de que era uma sessão fotográfica, ficou furioso.
Afinal, a estrela não era ele.

(Alunos de Caminha em protesto, 2008-11-05)

'Porca da Ministra da Educação! Foi a maior manifestação de sempre e nada mudou. Ditadura outra vez? Segunda Feira portões fechados a cadeados! Nada de aulas! PASSA A MENSAGEM.'

Esta foi a mensagem que recebi ontem, ao final da tarde, no meu telemóvel.
De facto, no meu bairro, hoje, nada de especial: dia normal, com aulas.
Contudo, as notícias da tarde deram a entender que certos estabelecimentos de ensino aderiram, por parte dos alunos, a esta iniciativa.

E eu concordo. Também apoio.
Não concordo, porém, com o modo como são realizadas estas manifestações, porque, na generalidade, muitos dos manifestantes, não possuem sequer argumentos para a sua aposentadoria e aderem, apenas, para não terem aulas. E isso não concordo.

As teses de uma aluna/manifestante, hoje na Sic Notícias, foram: a não concordância, quanto ao número limite de faltas a cada disciplina, e a igualdade quanto às faltas justificadas e não justificadas, no âmbito da realização do suposto exame proposto pela senhora Ministra da Educação.

Eu não concordo, em certos aspectos, com esta aluna. Primeiramente, penso que a questão das faltas é bastante razoável, à partida em que leva os jovens a aderir mais às aulas, o que é completamente correcto. Em segundo lugar, sou a favor da igualdade de faltas justificadas/injustificadas, mas noutro plano, bastante diferente: para mim, enquanto aluno, não me importo, de modo algum, em realizar, não só um exame (como se encontra em vigor), como outros vários outros exames, caso seja necessário. Isto se, claro está, tais exames não levem ao chumbo do aluno em voga, se este obter uma nota menos positiva. O aluno terá, e isto seria o mais correcto, partindo de um professor/explicador que o apoie, fazer o maior número possível de testes, exercícios e afins (algo lógico, se se pretender integrar na sua turma e acompanhar a matéria e os seus colegas), ao ponto a conseguir interagir com os conteúdos leccionados.

De outro modo, imaginemos: uma aluna, por motivos de doença, não comparece, durante um mês, às aulas e, chegada, se vê obrigada a realizar o dito exame, com pena de exclusão ao não adquirir nota positiva. Em termos mentais e pedagógicos, essa aluna, nunca, em tempo algum, conseguirá alcançar uma nota que a permita avançar na disciplina. Embora essa nota seja, ou não, positiva (não é o essencial à questão), ela não se conseguirá vingar no futuro, se depender só e necessariamente desse exame pois, por muito que tenha estudado, a sua capacidade em relação ao resto da sua turma será, obviamente, mais reduzida, partindo do princípio que, os seus colegas, se encontram a par da matéria deste o início do ano escolar.
O mais acertado a esta aluna seria, possivelmente como já mencionei, arranjar uma pessoa entendida no assunto (explicador/professor, ou mesmo outro aluno), que a ajude a recuperar e a progredir até se encontrar possivelmente capaz de o fazer sozinha. Será um caminho duro, mas bastante mais fácil assim.

Relembro que, inicialmente, tais decisões foram tomadas, por parte dos alunos, de forma duvidosa, por ser algo inédito (pelo menos, entre eles). Mais tarde, fui informado que, devido à ignorância das supostas regras da Srª Ministra e, ao cada vez mais crescente número de críticas, tais métodos propostos seriam analisados mais pormenorizadamente e, talvez, alterados. Durante este período, recente, enquanto a senhora Ministra pensava, foi posto de lado o regime de faltas e, brevemente, os alunos puderam, sem qualquer coima, faltar à sua boa vontade em 7 dias. Após a senhora ter pensado muito (algo que não acredito, sinceramente, que tenha sido feito), o regime de faltas voltou: igualzinho e totalmente idêntico ao anterior existente, que reinava na contestação geral, antes da dita senhora reflectir no assunto. Neste momento, vive-se uma revolta dos alunos a tal, já que se encontram numa situação lhes desfavorecida.


Até ser tomada alguma decisão palpável, sinto que irão ocorrer ainda muitas outras manifestações, as quais apoiarei. Porque, este regime, contrariamente ao que penso serem as ambições da Senhora Ministra da Educação, irá afastar os alunos das escolas, e não aproximá-los. E é nesse clima que vivemos neste momento.
E já que falei em jogo colectivo, vou referir uma experiência realizada numa aula de redacção colectiva.
Em primeiro lugar tenho de dizer quem é o Lucas. O Lucas é o 'terror' dos colegas da sua turma, uma turma só de rapazes, que por acaso no dia em que se tentou esta experiência de redacção, ele tinha acabado de vencer espectacularmente, um a um, durante o recreio do intervalo! Todos se apresentavam pois de cabeça baixa à porta da sala, esperando o momento de entrarem. Pelo contrário, o Lucas estava triunfante: vermelho, ofegante, cansadíssimo, mas vencedor.
Entrámos na aula e todos se sentaram. Após alguns momentos, propus fazermos todos no quadro a tal redacção. Estávamos no princípio do ano, e eu anotava que eles tinham muita dificuldade em planificar as ideias de maneira a formar uma pequena história, ou até a mais simples narração de qualquer facto acontecido.

Havia regras: todos tinham de ir ao quadro, seguindo uma determinada ordem, conforme o lugar onde estavam sentados; primeiro, havia que escolher o título; à medida que se ia levantando, cada um escrevia no quadro o que quisesse, ou muito ou pouco, mas sempre continuando o que o colega anterior lá tinha escrito, sem nunca perder de vista o assunto da história. Mas atenação: nunca se podia apagar o que já estava escrito no quadro, nem que fosse uma vírgula ou um ponto! Tinha sempre de continuar.
Este jogo era engraçado porque o ideal era que cada rapaz deixasse a frase de tal maneira incompleta que o colega que se lhe seguisse se visse 'atrapalhado' para a continuar ou terminar...
Bem, estava tudo muito bem combinado e muito bem compreendido por todos, e eles tão entusiasmados que parecia que tinham esquecido já todos os incidentes desagradáveis do recreio do intervalo!

Escolheram o título: 'A velha da floresta'.
O primeiro aluno foi ao quadro e escreveu...
O segundo aluno foi ao quadro e escreveu...
O terceiro aluno foi ao quadro e escreveu..
E assim sucessivamente.
Aqui vai reproduzido o texto, estando a colaboração de cada um deles escrita de maneira a poder distinguir-se bem:

Era uma vez uma velha Muito Velha e muito feia e muito Má Que vivia numa casa abandonada da floresta. Um dia passou por ali um gato que tinha seis PÊLOS NO BIGODE; E FICOU A VIVER COM ELA. A VELHA gostava muito dele, mas já estava farta de não ver gente, porque todos fugiam dela quando a viam, COM MEDO. Um dia resolveu casar. Escolheu um marido que se chamava Lucas. E O LUCAS CASOU COM A VELHA MUITO VELHA MUITO FEIA E MUITO MÁ.

Eu não sei se estão a ver o caminho que as coisas estavam a levar... Nesta altura do caso já eu estava sem querer intervir, mas a ver que tinha mesmo de intervir.
Os rapazes que tinham sido vencidos pelo Lucas, no recreio, estavam doidos de contentes, triunfantes! Desde que um colega tinha tido a 'bela ideia' de escrever que o marido que a velha tinha escolhido se chamava Lucas, todos se sentiam vingados e bem vingados lá no seu íntimo, e sadicamente saboreavam a aflição e derrota do Lucas, ali diante de todos, condenado a casar com aquela velha má!
E realmente a cara do Lucas era digna de ser vista! Fulo, mal se continha na cadeira, sem saber o que fazer. Assistia impotente ao facto que parecia consumado (no quadro): aquela última frase que o fulminava:

E o Lucas casou com a velha muito velha, muito feia e muito má.

Ainda por cima, acontece que era a vez do Lucas se levantar e ir ao quadro escrever a sua frase. No meio da risota geral, lá se levantou e olhou para mim com ar de súplica, como quem diz: 'E agora? O que posso eu fazer?!'
Eu sosseguei-o: - Repara bem no que está escrito. Olha bem, com muita calma, porque se fores capaz ainda te podes salvar! E muito bem!

Os seus olhos brilharam de esperança: - Ainda me posso salvar? Mas como? Posso apagar aquele ponto final?
Eu - Não. Não podes apagar nada, absolutamente nada. É a regra do jogo. Mas podes acrescentar, continuar. Olha bem para a frase e pensa! Tudo depende de ti.

Na aula o silêncio era total. Não se ouvia nada, nada. Todos ansiosos e curiosos olhavam fixamente para o quadro preto na parede, sem perceber ou tentando perceber como é que o Lucas, sem apagar nada, se podia salvar, ele que já estava tão bem 'enterrado'! Passaram-se bem uns três minutos ou mais. E de repente o Lucas deu um pulo, radiante. Tinha percebido o que podia fazer! Eis o que ele fez:
Aproveitando o próprio ponto final que estava no fim da frase, desenhou ?; e a frase ficou assim, já continuada por ele:

E o Lucas casou com a velha muito velha, muito feia e muito má? não, que ideia! o Lucas ia lá casar com ela!

E aqui está como o Lucas se safou, perante a desolação dos colegas, só porque fez um esforço e soube servir-se dos seus conhecimentos de pontuação.
Resta dizer que depois deste incidente, a redacção continuou normalmente e até resultou uma história divertida, com princípio, meio e fim, esquecidos todos já das bulhas do recreio e da aflição do Lucas...

Maria Alberta Menéres, O Poeta Faz-se Aos 10 Anos

Nota Deveras Interessante Acerca dos Acontecimentos dos Últimos Dias:

Quando uma filha da mãe tem uma filha, essa mãe passa a ser avó. Mas a filha continua a ser filha da mãe e não filha da avó. A filha da filha da mãe é que se torna a neta da mãe da filha que a teve. A avó, que é a mãe da filha, é-o à filha da sua filha e não à sua filha, não obstante ter tido a filha (esse acontecimento não altera a ordem mãe/filha a avó/filha, mas a neta/avó da filha da sua filha).

Assim, repart
e-se a família:

1 - na filha da filha da mãe
2 - na filha da mãe
3 - na neta da mãe da filha
4 - na avó da neta da filha
5 - na mãe da neta da avó
6 - na mãe da mãe da filha
7 - na neta da filha da avó
8 - na mãe da filha da neta
9 - na avó da filha da mãe
10 - na filha da mãe da filha


Ao analisar certos e determinados comportamentos, não só directa como indirectamente (é irreversível, ao longo de 17 anos de vida), constato que várias vivências, relativas ao ser humano, tarde ou nunca chegarão a ser livres ou próprias, apesar de assim serem denominadas. E no decorrer do tempo, essa mensagem é-me cada vez mais visível: a nossa sociedade partilha dos mesmos gostos e aspirações, não por mérito próprio (não creio), mas segundo um modelo que visa 'o que está a dar'.

Partindo dos meios tecnológicos e dos media, acentua-se, maioritariamente na classe jovem, um predomínio de gostos literários/audiovisuais comum. Os autores, escritores, a própria linguagem, é sempre passageira de valores, não por existência de um vasto leque (também, ou não, em segundo plano) mas sim, e isto é indiscutível, da santa ignorância que faz diminuir a capacidade de crítica, que desce a pique a um ritmo l
astimável.
Se um certo programa televisivo obter uma elevada cobertura mediática, obviamente que irá, independentemente da qualidade ou finalidade, garantir uma grande assistência por parte do público e, futuramente, assistir-se-à a uma série de comentários deveras positivos. Mas, tal só acontece, após um congratular de um grupo 'entendido' no assunto, ter surgido do nada, ainda antes da 1ª emissão e do um programa ainda inexistente.

Ou comemos todos hamburgers ou não come ninguém. Quem não come não é considerado de 'inserido' no plano social.

E estas semelhanças não são más. Não são boas. Apenas são infelizes aos cada vez mais raros senhores de si, que protegem o seu chapéu e vêm, ouvem ou lêem só o que querem e não o que tem de ser.

Diálogo entre 3 idosas, durante o meu passeio matinal até à escola,
a propósito da crise de resultados actual do Futebol Clube do Porto:

'Se eles não exportam os jogadores, levam muitas derrotas assim!'

Santa Ignorância!
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Apanha a bolinha...
Tenho pensado. Muito. E... enfim, recordo certas e determinadas ocasiões que, ora más, ora boas, sempre me foram importantes, pelo que as recordo ainda. E penso, repenso, volto a pensar. E, no fim, questiono se seria capaz de mudar seja o que fosse, se, por algum momento, pudesse voltar atrás no tempo. Questão difícil. Mas encontro resposta. Não. Não o fazia. Porque teria medo de não sentir o que senti, escrito o que escrevi... e não teria tido sonhos iguais, de certo modo.

Contudo, não passam de meras especulações.
A imaginação é muito mais fácil do que o real.
Porque no real, magoamos-nos. No real, vivemos.
E, no real, nada nos faz voltar atrás.