É tudo uma cambada de gatunos,

uma cambada de ladrões

e uma cambada de chupistas!
(MANEL, decide: ou o jogo ou eu!)


Sempre tive mais sorte no jogo que no amor.
E a razão é simples: é muito mais fácil me dirigir a um café com a chave do Euromilhões. Raramente jogo mas, em regra geral, acerto sempre entre um a três números da aposta.

Meu pai costuma dizer: ser abençoado pelo prémio é como o cair de uma gota numa zona específica do imenso oceano. Difícil, único, quase impossível. E não vale a pena sonhar muito com isso.

Mas, como tudo, há sempre alguém que consegue concretizar o sonho.
É o caso de um casal jovem que se vê a braços cruzados com o tribunal.
A garota diz que o dinheiro lhe pertence por inteiro. O moço luta pela repartição da massa.
Ela fez a aposta. Ele pagou-a.
Agora, separados, não conseguem chegar a consenso.


Eis o que eu faria: ou jogava ou namorava.
É uma questão simpes, não se pode confiar nas mulheres.
(Ok, pelo menos nesta não)
Diria:
'Maria, é o seguinte: na próxima semana não te quero cá em casa. Vou jogar.'
E o assunto ficava resolvido. A Maria saia e o Manel jogava.
Se a mulher ripostasse:
'MANEL, decide: ou o jogo ou eu!', das duas uma:
ou se ganhava o prémio e se perdia a mulher
ou se perdia o prémio e a mulher.


Ou se desistia do jogo, vivendo-se perturbado eternamente, pensando como seria a vida se se tivesse jogado.


Até mais ver.

OT

ps: visitem o blog do otário do meu pai: http://blogdozelio.blogspot.com
e deixem um comentário simpático para ele ficar contente e tal!
É deveras interessante, vê-se que aprendeu com o filho... tanto talento... upa upa!