Será Ela um Ele?

A Lady Gaga é algo de surpreendentemente normal.

Enquanto meio mundo se encontra preocupado com a crise, o outro meio
procura encontrar respostas relativamente ao órgão reprodutor de Lady Gaga.
A espécie humana extinguir-se-á em 2012?
A vida, afinal, sempre tem algum sentido?
Pouco me importa. A única coisa pela qual anseio
saber é se a Lady Gaga tem um pénis ou não.

Então mas as guardas da prisão no videoclip Telephone já não disseram que não? Epá, tá bem, mas de modos que eu quero ver com os meus olhos!
Até porque aquilo estava um tanto desfocado...

Era divulgar a ideia que Lady Gaga tem 1 pénis de bolso, que lhe dá
super poderes nas cantorias (e por isso só é visível nos concertos),
e terminava-se com esta especulação desenfreada e descabida.

E, já agora, cá vos deixo, o novo videoclip
de Lady Gaga, para quem ainda viu.

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Será que ela é lésbica?

Que diriam de uma moça que colocasse no seu sub-nick do msn juras de amor no feminino, juntamente com uma companhia feminina na foto de perfil? Será que ela é lésbica? Será que é só amiga colorida? Tem uma mão azul e um pé cor-de-rosa? E de que cor era o pénis do Michael Jackson? Black or White? Já alguém pensou nisso? E o que é que isso interessa? Epá, não sei. O mundo seria um lugar melhor tendo estas respostas? Talvez. A Lady Gaga é um homem? Possivelmente será Monóica.

E porque é que as manchas escuras da
Lady Latifah não saem com Tide?
Epá, isso já é pergunta estúpida, tendo em conta que ela é negra.

Negro, Black or White.
Black or White, Michael Jackson.
Michael Jackson, amiga colorida.
Amiga colorida, companhia feminina.
Companhia feminina, lesbianismo.

Está tudo interligado.
A certo ponto torna-se assustador.

O Otário agradece a todos em que nele votaram!

Dia do Estudante, 24 de Março de 2010


Ler sobre o 24 de Março AQUI!

Concentração Marquês Pombal
rumo à Assembleia da República.

Imagem Esquerda: A Crise Académica de 1962;
Texto Pedro Silva; Jornal Fazedores de Letras;
Edição Nº68 Março|Abril/2010 AEFUL
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PAIVA

Então, Paiva sorriu. Na cadeira, na qual muitos se sentaram, da sala, da qual tantos entraram, Paiva esboçou um sorriso, estando, então, sentada, naquela específica cadeira daquela específica sala. Depois, muitos outros se sentaram, tantos outros mais entraram. E tantos muitos sentaram e entraram e saíram e levantaram, outros tantos mais que uma vez. Então, Paiva sorriu. E se levantou, e saiu. Levantei-me, sai. Levantaram-se todos, saíram. Sala vazia, olho para trás de meu ombro: já a vi sorrir ali. Outros entram, tantos saem, outros ficam, e vão embora. Já saí, olho para trás de meu ombro: já a vi sorrir ali. Trocam-se as cadeiras, perdem-se ideias, buscam-se ideais, muda-se a estrutura, perde-se a forma. Estou cá fora, olho para trás de meu ombro: eu a vejo sorrir agora.

E viro-me, fico de frente, e, então, digo à gente

vazia na disforme plateia, que, outrora, em dada hora,

já ali esteve a sereia que embarcou na minha vida.

[E que seu sorriso vagueia, qual Fantasma da Ópera, entre as

4 paredes de agora, e sempre ali estará enquanto para ali olhar]

Dedicado a Inês Paiva, fonte da qual correram águas da minha imaginação.

||GNR - Efectivamente||

Pergunta ao Otário e
o Otário responde!

O Otário agora rendeu-se à moda e virou doutor.
Aí no lado direito, mesmo perto do queridíssimo
leitor, ou leitora, ou Lady Gaga, está uma caixa.
E pergunta você, e bem: Então, pá, para que raios serve isto?

Serve, para quando a excelentíssima pessoa que é você,
se encontrar mal do intestino, ou quiser saber qual,
afinal, é o sentido da vida, perguntar ao Otário.
E pergunta você, e bem: Então, mas tu és bruxo ou o camandro?
Não, não sou, mas a Maya também lê as cartas,
e recebe sempre telefonemas apesar de errar,
e o Otário não promete melhor serviço, mas,
por outro lado, faz isso gratuitamente.

Portanto, caríssima pessoa, o Otário trabalha todos
os dias úteis e inúteis, nos feriados não faz ponte,
vai de avião (que é mais rápido), e está sempre
aqui para servir o magnifico freguês, todo o mês.

E agora me despeço ao som da música de Rui Nova,
meu Deus, como este homem me conhece! -.-

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E hoje sinto-me bem...

...repare-se nas expressões tranquilidade e goleou !

Diz que ando carente...


Que fazer quando a seta do cupido encrava em alguém já atrelado? (...) E não sei como me comportar, os seus sorrisos me fazem perder o olhar [nela] e esqueço significados: todos os sorrisos me surgem como iguais, lindos. E todas as acções me surgem como iguais, belas. E todas as palavras me surgem como iguais, passageiras. E não deveria eu saber que fazer? (...) E estarei eu apaixonado por um cão com trela? Possivelmente. Isso transtorna-me? Um pouco. E agora? Agora é culpar Sócrates pelo baixo e acessível preço das trelas neste país, não fosse ela ser livre e saltava-lhe qual canídeo esfomeado.

1 Golden Retriever
Alto porte.
Diz que é excelente para actividade físicas, popular,
hostil, amistoso, inteligente e mimado, não suportando a solidão
durante muito tempo. Vi na Wikipédia.

Se eu acho estranho comparar-me a um cão? Nem por isso? É esquizofrénico fazer e responder a questões minhas? Sim, tipo Joana D'arc, que sentiu o Amor de Deus na fogueira. Por essas se me reduz a fé.
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Anda por aí a correr esta espécie de inquérito.

Eu vi isto no blog da MM, e decidi, vá...
não digamos 'roubar', antes pedir
emprestado... e responder.

1. Nome: Otário.
2. Idade: 19 anos.
3. Aniversário: 04 de Fevereiro.
4. Olhos: castanhos de manhã, pretos à noite.
5. Cabelos: Preto.
6. Altura: 1,75m [sem sapatos!]
7. Irmãos: 1 irmã.
8. Apelido: Tevez.
9. Signo: Aquário.
10. E-mail: otario.blogspot@hotmail.com
11. Animal: O canário da minha irmã e o cágado do meu pai!

Favoritos:
12. Uma frase: “Devido ao facto da velocidade da luz ser superior
à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos"
13. Pessoas: Gajas boas, e gajos inteligentes.
14. Uma cantora: La Roux.
La Roux - Quicksand
15. Uma roupa: [qual roupa? gosto de andar nu!]
16. Um sentimento: Ardor
17. Um animal: Canídeo
18. Um gesto: Cartão Vermelho ao Pedro Silva.











19. Um lugar: Quinta da Regaleira, Sintra





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20. Um objecto: Almofada
21. Um veneno: Desprezo
22. Uma arma: Quebra Nozes [dá sempre jeito...]
23. Um programa: Qualquer com Conan Obrien.
24. Um horário: Nocturno
25. Um verbo: Dormir
26. Ídolo: Eu. Amo-me muito.
27. Um dia: Greve Sindicato Professores
28. Um barulho: Uma moça bonita
29. Um actor: Owen Wilson, Johnny Depp, Morgan Freeman, Jason Statham.
30. Um calçado: Chinelos.
31. Um número: 69 [e não pelo que possam estar pensando]
32. Uma bebida: Compal de Pêra Fresco
33. Uma comida: Lasagne
34. Um doce: Muffin de Chocolate ou Bolo de Bolacha
35. Uma mobília: Cama
36. Uma letra: D
37. Um meio de comunicação: A Palavra.
38. Um nome: Nome? Rudolfo.
39. Uma pergunta: É p'ra embrulhar ou vai comer já? [adoro...]
40. Um pedido: Que a Maya não me engane!
41. Uma mania: Estalar os dedos.
42. Um desenho animado: Popey
43. Um personagem: Garfield; Hannibal Lecter.
44. Um perfume: David Beckam Pure Instinct
45. Uma jóia: Uma jóia de moça, talvez.
46. Uma estação: Verão.
47. Uma fruta: Dióspiro.
48. Uma cidade: Sintra
49. Uma disciplina: Qualquer uma em dia de Feriado.
50. Uma serie: South Park ou Family Guy.
51. Uma novela: Beijo do Vampiro [ah... belos tempos!]
52. Uma música: Gone Daddy Gone - Gnarls Barkley

53. Um sonho: Ver o meu Benfica Campeão da Europa [será este ano?]
54. Um filme: Sala de Pânico; A Mosca.
55. Um poema: O Corvo, de Edgar Allen Poe [A tradução de Fernando Pessoa]

Escolhas:

56. Dia/Noite: Noite

57. Cego/Surdo: Surdo
58. Amor/Paixão: Paixão
59. Pôr/Nascer do sol: Pôr
60. Verão/Inverno: Verão
61. Verdade/Desafio: Verdade
62. Piscina/Oceano: Oceano
63. Bolo/Torta: Bolo
64. Manteiga/Requeijão: Manteiga
65. Ouro/Prata: Ambos
66. Diamantes/Pérolas: [Não uso nada disso]
67. Chuveiro/Banheira: Banheira
68. Fogo/Água: Àgua
69. TV/Cinema: TV
70. Filme/Novela: Filme
71. Sair/Ficar em casa: Ficar em casa
72. Preto/Branco: Preto [E preta também, eheheh]
73. Velho/Novo: Velha e boa
74. Café/Chá: Chá

Uma colega de outros tempos de escola, descobriu o meu contacto de blog e, um dia, abordou-me e referiu: 'O Blog-do-Otario é teu? Pareces ser tão diferente...'. E lembro-me que estive para lhe fazer uma piada que visasse a minha dupla personalidade, mas não entrei por aí. Nunca fui muito de stand up, mas de lie down. É bastante mais confortável...

...e veio-me isso à mente, quando estive com a artista Cristina Ripper (cuja exposição, denominada Simplesmente, se encontra patente até 10 de Abril de 2010, na Galeria Municipal Casa Montero, em Sintra), ontem. Porque, nesse dia, estava de poucas falas, e a mensagem que o meu rosto, por vezes, transparece, fica a léguas de uma possível imagem criada pelo visitante do Blog-do-Otario, ainda me desconhecendo.

E embora não seja um moço deveras sociável,
também não me considero um maníaco da internet.
Adorava ir conhecendo a fofura das pessoas que me visitam.
Do outro lado do computador.

As conversas do Primeiro Ministro do Luxemburgo com José Sócrates.

||É clicar para aumentar||

Pela Parte Que Me Toca,

Prefiro Que Sejas Tu a Tocar-me

Passei, na Quarta, pela Universidade Lusófona, na esperança de encontrar uma ex-colega que ali estuda, a fim de me poder ajudar a repassar a mensagem do Blog-do-Otario nos SuperBlogAwards, naquele espaço para mim desconhecido. E enquanto procurava, e ia pedindo indicações às moças bonitas que avistava (por acaso até achei uma moça bastante simpática e deveras elegante), deparo-me com uma jovem que há muito não via:

boa rapariga (e rapariga boa, também), engraçada, inteligente, divertida, com um corte de cabelo completamente diferente ao que me lembrava. E achei fabuloso o modo como a reconheci: pelo sorriso e pelo olhar. Contrariamente aos atributos físicos que valorizava no Passado; e que perduram, não nego.

Engraçado é como pequenas coisas nos alegram a alma. E não fosse estar eu tão cansado, das contrariedades da vida, e já teria ganho o dia com aquele momento.

imagem: paradoxosdoedu.blogspot.com

Filha-Mãe, alguma vez te sentis-te suja... cá em baixo...
Mãe- Claro, filha. É normal.
Filha- E que fazes?
Mãe- Vou ao Blog-do-Otario, claro. Está mais fresco e tudo!


O Que Mudou no ?
Na medida de tornar o Blog mais cativante e interessante,
procederam-se a algumas mudanças no Blog-do-Otário.











Retirou-se a votação patente desde inícios de existência deste espaço,imagem do lado esquerdo (clica para aumentar); e alterou-se a Imagem de Apresentação, com o objectivo de tornar o blog mais simples e leve, tendo, como modelo, o blog PARADOXOS do meu caro amigo Edu.



Agradeço , desde já, a carpe vitam do espaço POVOCAME,
pela ajuda que me deu na construção da nova Imagem de Apresentação.
Críticas, as espero de vós, meus caros e fofo visitantes.

Porquê José Sócrates?
Sem querer dar a mostrar a minha posição política, José Sócrates, Primeiro Ministro de Portugal, surge como imagem padrão, procurando eu realçar mais a frase que se apresenta, que a figura em si. Porque, na volta, Sócrates é o Tony Carreira da política. E a minha pessoa somente pretendia cativar as moças mais velhas, que o acham sexy...

Está nas suas mãos ajudar o Otário
nos SuperBockSuperBlogAwards!

Para tal basta votar aqui:

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Faça um Otário feliz,
Vote hoje mesmo!

||imagem Google||

Uma coisa que acho absolutamente extraordinária é o facto de, nas novelas de vampiros, alguns dos actores que representam os humanos, mesmo sendo humanos, não conseguem desempenhar bem o papel. Eu, se, realmente, fosse vampiro, sentia-me deveras incomodado com toda esta atenção que me tem sido dada. Para lá de não poder fazer o amor, porque sou vampiro, de não poder comer convenientemente, porque tenho estes dentes afiados, de não poder dar o meu máximo nas maratonas, porque sou deveras rápido e topavam-me logo, de ter de andar vestido de preto o dia todo (ainda não sei como é que os humanos não entenderam que sou vampiro, e que tudo o que se mexe com roupa preta é vampiro), ainda tenho de voltar a casa, sentar-me no sofá e ver-me representado na tv. Isto é perseguição! É um ultraje!

Epá, vaiam chatear as sereias! Ou os duendes!

||Jorge Palma#Espécie de Vampiro||
vídeo retirado daqui

Porque os vampiros, a meu ver, não passam de uma imitação barata do
Peter Pan. Simples copy paste! Não crescem e voam. A única diferença é
que, pronto, os vampiros gostam de beber sangue. Têm esse fetiche. Mas
o Peter Pan também andava lá metido com as fadas e eu não vejo ninguém
a pegar nesse argumento para realizar uma novela.

E depois do Diário dos Vampiros? O Bloco de Notas dos Vampiros? O Caderno com argolas dos Vampiros? A folha A4 dobrada para apontamentos dos Vampiros? Ou mudar-se-ão estas histórias para um formato como a Anita? Do tipo 'O Vampiro vai às compras', 'O Vampiro foi ao Estádio da Luz', 'O Vampiro e a festa de pijama'... veremos.

||Inquérito de Carnaval,
obrigado a quem votou||

Recordações de Infãncia

Se o estimado leitor, ao qual deveras agradeço por despender o seu tempo comigo, iniciou uma série de suposições acerca da minha pessoa, partindo do título acima, como, por exemplo, 'este otário deve ter feito muito xixi na cama' ou 'aposto que o otário tinha uma pila pequena', bem pode dar meia volta e arredar pé.

Caso, contrário, partilho consigo a
primeira vez em que senti algo a
crescer abaixo do meu umbigo.

Na escola do meu Ensino Médio (2º e 3º ciclo), no acesso à biblioteca, existia uma espécie de pátio. Deslocando-me até ela, sinto uma dor imensa na parte esquerda da nuca, protagonizada por um lance certeiro de um bando de miúdos que ali jogam à bola.
A senhora da recepção, que salientava o peito em camisolas de lã, e aos quais parecia ser dada a função de crescer de dia para dia, ao ver-me entrar, abraça-me com um carinho apetecível. Inicialmente ao consolo, achei bizarro, pois nem nunca nos havíamos cruzado, nem creio que ela tivesse assistido ao incidente, e julguei que me tivesse confundido por outra pessoa.

Depois -malandrice- pensei,
que se dane, não sei o que se passa aqui, mas que é bom e eu gosto verdade é certa.

E venho aqui, hoje, pedir desculpa, caso tenha roubado este
abraço a alguém. Pois, creio, esta recordação, da minha
nuca naquela camisola quente, tão depressa não
desaparecerá, sendo que ainda hoje
a guardo.

No outro dia, estava eu a ler um manual para a cadeira de Filosofia Moderna, e, numa dada altura, num período do texto, encontrava-se um asterisco. Em rodapé, uma nota: Tradução, introdução e notas de José Barata Moura, Porto, 1995. E pensei, cá com os meus botões: se realmente acreditasse no destino, entraria em depressão. Se eu, em 1995, quando, nos meus quatro anos me encontrava deitado na areia, nas saudosas 'férias grandes', a ler livros dos Arrepios, me encontrasse ciente que, quinze anos depois, estaria lendo uma série de teorias filosóficas, de um senhor chamado José Barata Moura, que as estaria escrevendo naquele mesmíssimo instante em que eu me debruçava nas histórias de R.L.Stine, entraria em depressão. E comecei a recordar.

Mas como não acredito no destino, e somente lhe dou algum crédito para não menosprezar a Maya, não me incomodam muito esses pensamentos. Por outro lado, envolvi-me num manto de saudade de outros tempos.
Tempos em que reflectia sobre como seria o meu Futuro, que é hoje. E, curiosamente, em tempos antigos, recordo-me de pensar, epá, vou ter saudades disto! Mas encostava-me no silêncio, 'que amanhã ainda falta', e desfrutava.

Ó Tempo Volta Para Trás!
E leva-me novamente àquela moça que trazia
sempre saia curta, quando eu andava na Primária....
(e, que, por acaso, até que tinha perna boa, porque
naquela altura ainda só se olhava para as pernas.
Não se sabia ainda que coisa estranha se encontrava lá no meio.
E não me estou a referir aos joelhos...)

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Qualquer duvida basta ler a imagem acima.

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Vote hoje mesmo!

Homenssexuais
Agradecimentos: à s'o dona do café.

'...agora, quem é casado tem de dizer
se é casado com uma mulher, por
causa dos homenssexuais...'

Desde pequeno, quando ainda chupava pastilhas Gorila,
que me lembro desta senhora. A s'o dona do café lá da
esquina, cumprimenta sempre que me vê:

'Olá, jovem!'

E eu, só para não ser desagradável, retribuo só o 'olá'. Mas ela é velha, decerto.

No outro dia, então, andava na brincadeira com o marido,
diz que nem está tanto frio assim (o calor é que é pouco),
e que a homenssexualidade é deveras engraçada.
Entenda-se, homossexualidade, pois foi engano da senhora.

Seu marido olhou-a de soslaio,
porventura, com vontade de a corrigir.

Certamente, decidiu bem ao não fazê-lo.
Se a s'o dona o acusa de ser homenssexual,
a conversa ainda tomba para outro lado.
E eles já não têm idade para essas coisas. OT