memórias de olhares despidos, de dadas mãos,
moldam continuamente meu corpo e mente,
despertam-me para as eloquências vivas.
assim, patenteado pelo passado,
respiro por segundo com vagar
as coisas antigas que enalteço,
penso não merecer o castigo.
Mas em pernas erguidas resumo
o muito que blasfemo em solidão,
que poucos são aqueles que têm
um aperto daquelas mãos.