Olá, o meu nome é Assunção Faria, violei o meu pai e violei a minha tia, cresci numa vivenda perto de um jardim, sempre tive muitas crianças dentro de mim. Sou trabalhador da construção civil, violei a minha irmã com uma chave de estrelas e ela ficou meio aluada, só não violei a minha avó porque ela entretanto apanhou-me a violar a cadela e teve um ataque cardíaco e violar mortos é nojento. O meu emprego faz com que eu tenha um horário diurno, acordo sempre muito cedo para levantar paus nas obras, e de manhã passo sempre pelo parque para tomar um garoto. O meu tio diz que eu deveria ter mais perspectivas porque ainda sou muito novo, e eu digo-lhe que isto é só uma fase, o que eu queria ser mesmo era Educador do Ensino Básico só que as escolas não gostam de pedófilos. Tive duas namoradas, mas elas sempre me disseram que não me conheciam de lado nenhum e aconselhavam-me a deixar de segui-las senão iam contar ao pai delas e ele batia-me. Mulheres, enfim, arranjam complicação em tudo. À hora de almoço, no emprego, eu como um Prego no Pão com os meus colegas de trabalho nos andaimes, há dias em que estamos tão elevados que se torna um caso bicudo. E rimos, e falamos, e comparamos o tamanho dos nossos pénis e quando o patrão não está até podemos dar as mãos porque já somos grandes. A minha família às vezes diz que eu devia assentar e arranjar uma mulher para casar e ter filhos, e eu falei com a minha irmã mais nova mas ela não quer. Cá para mim ela tem medo de compromissos, lembro-me que ela sempre fugia de mim quando eu tentava agarra-la. Eu agora estou solteiro à procura de um tempo para mim. Mas desconfio que o Manuel quer-me porque às vezes vamos para trás dos tijolos e ele beija-me. Ele até é giro, mas cheira muito a cimento e eu não gosto de gente porca. Dá-me náuseas.