Mostrar mensagens com a etiqueta Os melhores poemas da Net. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Os melhores poemas da Net. Mostrar todas as mensagens
Menino
Menino de olhar cansado
Porque dormes ao relento?!
Tanto frio, tanto vento
E teu corpo desnudado
Sei que tens medo do Mundo
De quem te nega o viver
Menino de olhar profundo
Não te quero ver sofrer !
Levanta-te e olha em frente
Tu és vida, tu és gente !
És Universo a florir
Teu coração também sente
O amor está em ti presente
Menino volta a sorrir !
by Amordemadrugada
Poema das palavras feias
Cunhado é palavra horrível.
Lambisgóia também não é boa.
Jamais digas marimbondo,
se quiseres fazer uma loa.
Também detesto acabarão
– o futuro, pra mim, é em vão.
Vereador é tão ruim quanto edil,
mas não como gororoba,
a qual, prima da gonorréia,
a todo mau gosto engloba.
Xepa e nauseabundo
não uses nem por um segundo.
Palavras ruins? Vários tipos:
flexibilização, inhaca,
pluralismo, metrossexual,
narote, fiofó e caca.
Mas a pior de todas seria
a tal epistemologia.
by reporterdascoisas
MINHA PEQUENA LUA
Olho a magnifica pequena lua
P’la janela de minha sala
É uma obra pura e nua
Que a natureza não cala
Por seus finos segredos
Passam páginas de cintilar
São fases da lua, sem medos
P'ra um silencioso desfrutar
E na cristalina nitidez airosa
Que é o ninho de todos desejos
A lua se move tão caprichosa
Abençoando pares aos beijos
Seu brilho, é belo pró olhar
Nas noites de todos amores
Nelas se ouve paixões murmurar
Em suspiros, e clamores
E num prazer doce, e refinado
Esse brilho, um rosto apanha
De alguém perdido por amar
Um coração, que a lua banha
by Fernando Ramos
A MEIO PAU

Estou meio arara, a meio pau
Me dependuraram de pernas para baixo
Morro parcelado todos os dias
Quando me falta o ar
Sabemos que as revoluções
Primeiro começam na mente
Depois explodem lá fora,
Não importa o dia ou a hora
A minha mente já perdeu todas as batalhas
As que passaram, as que estão mostrando no cinema
As que virão, cheias de tecnologias
E a estratégia rasa é o que sobrou
Eu, a meio pau;
Triste, igual pinguim torrando ao sol
Feia, feito as chinelas de meu pai
Solta, como o fio da antena que não tem sinal
A meio pau.
Pensei um poema sem sentido
Pensei um poema sem sentido.
Que palavras incultas posso eu dizer?
Que conflito me escorre o sangue...
Saber o que não tenho,
E o que não tenho, perder.
By Rita Pacheco
Subscrever:
Mensagens (Atom)