Uma minha colega (cujo nome começa por I e termina em S e não o pronuncio por considerar ser facilmente possível ela passar a ter maior valor do que eu o que, num blog com o meu nome, não seria, de todo, justo). Tal colega afirmou: "Caí no caldeirão do Álcool", comparando-se ao Óbelix dos livros de B.D. da colecção Astérix. Eu, que guardo alguns volumes dessa colecção desde miúdo e estimo, desde então, todas as aventuras desse grupo e do seu cão Ideafix, guardei essa afirmação no meu subconsciente. Tal que logo comecei a imaginar como seria se eu caísse nesse mesmo caldeirão. Cheguei a um concensso: decerto idêntico ao estado em que me encontro no final de cada semana.

"E o que te acontece no final de cada semana?"
Perguntam os meus assíduos leitores (se é que há algum...).
À qual respondo: NÃO ACONTECE NADA! O que, no fundo, já é alguma coisa.

A verdade é que nunca ingeri nenhuma bebida alcóolica (não contando com o bolo do meu tio. Mas isso foi sem o meu consentimento...), mas no momento em que chego ao final da semana, exausto e extenuado, não me comporto como os restantes seres humanos. Não sei se sou facto único, mas os sintomas que sinto aquando me encontro bastante cansado são quase idênticos aos que tenho averiguado de apanhar uma piela. Rio, faço insinuações, revelo piadas (bem elaboradas, claro está...), etc. Para os meus mais chegados, que me conhecem, sabem que esses comportamentos não são próprios da minha pessoa. É que, não parecendo, sou um rapaz calmo (por vezes até demais) e, porventura, por vezes algo stressado. Sou mais de ficar quieto no meu canto do que me comportar dessa maneira. Mas comporto.

É só por cá passarem uma sexta-feira para visonar tais acontecimentos (ou então não...)!

NOTA: Foi graças ao caldeirão que iniciei este texto. E foi graças à dita colega (que já por aqui passou uma vez e há que acrescentar que ficou fascinada com o meu brilhantismo) que ele surgiu e se instalou no meu cérebro (cérebro esse que se encontra cheio de boas intenções, como é certo). Assim, aqui deixo o meu agradecimento à dita cuja (colega) pois, sem ela, não publicaria esta minha opinião. Tenho andado com falta de imaginação... até que não é assim tão mau. É do partido que não faço nada; que tenho trabalhado bastante (há que ser dito... ou escrito, vá lá...).