Carta aberta ao pirilimpimpim

Carta aberta ao desconhecido

hoooo, que lindo! um título todo catita em tons rosa, dá-me vontade de pirilimpampar isto tudo!

Ora, muito bom dia. b'tarde. noite.
Soube de fonte próxima, de uma fonte que não molha nem demolha o bacalhau, que espécimes da raça humana ainda coscuvilham o meu blog. Vós gostais de coscuvilhar. Ora ficai sabendo que eu, queridíssimo autor, que não ponho cá as mãos nem os pés nem a pilinha que por vezes parece saltar naqueles momentos em que a urina é uma constante da vida tão concreta e definida e salta cá para fora como se fosse água proveniente de uma mangueira com alta pressão e desgovernada...

...perdi-me. Há que ter em atenção que eu não estou com atenção. O que queria ter referido acima é o seguinte: ora reparem que eu, autor idolatrado por minha mãe que me pariu há 25 anos numa salinha de um hospital que já não existe, tive extrema dificuldade em aceder à minha conta. Ora, caramba, já não me recordava dos dados de login e dos dedados de logout. Dos dedinhos de linguiça e das dentadas de lo..ler..lagosta. Lagosta. Sim, decorem esta palavra: Lagosta. Lagostim de Lagosta. Lagosta de Lagostim. Por vezes gostaria de ser uma circunferência para dar a volta ao desconhecido.

Nesta noite branca sou um boneco de neve.

Vocês, da arte patrimonial, não deviam andar na droga? No meu tempo andavam todos na droga. Era a droga da vida. Mas não, vocês perdem o tempo a perder tempo em fazer tempo para desgustar daqui. Ora, eu ficaria corado se corasse. Mas de qualquer modo fico grato pela presença de pessoas que estão presentes aqui e agora ou noutro sítio qualquer. E tenho uma questão: as pessoas com estudos em restauro gostam de puzzles? As pessoas com estudos no restauro conservam a sua vida por mais tempo e falecem idosas com furúnculos no traseiro? 

...
noite.

Agradeço a vossa leitura. 
Quase que foi um prazer.

O refúgio dos pelicanos.

Belisca-me a borbulha que carrego perto de meu ventre,
ali mais ou menos onde termina o meu peito e começa a minha pança.

Esventra-a até salpicar pus e, posteriormente, sangue e, posteriormente, nada:
somente continua para me provocares uma dor aguda das mais graves.

E, depois, quando todos os convidados tiverem ido embora e não houver mais 
ninguém na fila para a espremer, cospe-me para cima após o almoço.

Vomita-me para baixo depois do jantar.

Só aí, e não antes, saberei como é possível suportar o amor.