À CRISE!...QUE TANTO ME ENTRETÉM.

A crise serve de desbloqueador de conversa.
A crise leva-nos a poupar e dar mais valor às coisas.
Quem já nasceu na crise não se pode gabar da nova crise.
A crise abrange grande parte dos noticiários em crise (de notícias).
Quem vive da crise não precisa de outra crise.
A crise permite-nos esquecer os assuntos menos bons por só se ouvir falar da crise.
A crise fará parte das histórias contadas aos nossos netos.
Quando a crise estiver em crise já não se ouvirá falar da crise.
A crise é boa para os que pensam pouco pensarem mais.
Se a crise fosse batatas eu fritava-a e comi-a.
Os pobres do antes-crise poderão ter destaque com esta crise.
A crise chateia especialmente os que sempre viveram na crise.
Quando a crise desaparecer irá deixar saudades.
Esperemos que o Coelhinho da Páscoa nos traga ovos na crise.
POR TOUTATIS! QUE A CRISE NÃO ME CAIA EM CIMA DA CABEÇA!
Se o Lucky Luke fosse a crise, a crise suicidava-se.
Eu quero ser a crise para todos falarem de mim!
Se a crise fosse um livro eu não gostava de ler.
A crise é boa porque leva a lutar por um bem comum: sobreviver.
Quem sofre da nova crise humilha-se de recordar quando não ajudou quem era como ele é.
Se a crise é tão boa eu quero ter filhos da crise.
PAREM DE EMBIRRAR COM A CRISE! A CRISE NÃO QUER SABER DE VÓS!!!
Quem lê tanto sobre a crise pouco tem de fazer...
A crise só afecta quem nasceu com o cu virado p'rá lua.
A verdadeira crise está na mentalidade alheia à crise.
Se a crise enche tantas páginas eu quero ser a crise para escrever um livro.
A crise é cócó: pode aparecer a qualquer momento.
NÃO ME CHATEIS COM A CRISE Ó TV(I)!
Se a crise fosse leite de soja eu não comprava crise.
Se a crise me ensinasse a ler eu não precisava da crise porque já sei ler.
Ó crise... hão-de fazer um filme sobre ti ó crise...
Quem escreve sobre a crise às 23h56 pouco terá de fazer no dia seguinte.
A crise, só por ser crise, fascina muita gente.
Que é do tempo em que a crise não se ouvia por afectar só os fracos?
Se a crise cheirasse bem eu lavava-me com a crise.
Bem dita seja a crise que nos permite imaginar um mundo sem crise.
Se a crise fosse amendoins eu acabava com a crise.
Quem tem medo da crise que compre um cão barato.
Mais vale uma crise na mão do que duas a voar.
A crise é feia porque não tem dinheiro para mim.
Neste momento a crise deve ter um ego maior que o Santana.
Há-de haver um feriado chato dedicado à crise que calhe só ao fim-de-semana.
O meu blog não quer saber da crise porque não lhe apetece.
A crise cheira mal e eu não aprecio maus cheiros.
Quando a crise apareceu os noticiários da bola diminuíram.
Se a crise é tão boa atacante quero-a a jogar no Benfica.
TENHAM CUIDADO! A CRISE NÃO MATA MAS MÓI E O QUE NÃO MATA ENGORDA!
Se a crise fosse uma manta eu tapava-me com a crise porque está frio.
Os sapos não se interessam pela crise porque não lhes afecta.
Recorrer à crise no dia de Ano Novo não é um bom meio de começar o novo ano.
Se a crise for uma gaja boa eu já aprecio a crise.
A crise é negra. Só falta ter um bom peito para eu gostar dela.
Quando a crise lançar um disco ninguém vai comprar os discos na/da crise.
Se a crise é intocável eu quero ser a crise.
Se a crise fosse minha irmã eu era irmão da crise.
Enfardei-me tal como no Natal passado. No Natal passado não havia crise.
Diálogo de Natal Relativamente Educativo

- Ai, estou que nem posso... sinto uma dor aqui no ombro direito.
- Hum... e essa dor é aguda? Esperemos que não seja grave!
- Não sei. Não sei. Não oiço nada - pausa - Anda cá, experimenta meter aqui o ouvido.
- Sim. Estou a ouvir um barulho. Baixa ai o som da televisão sff. Nã. Já não oiço nada.
- Ai, ai! Estou com medo. Olha-me se eu faleço agora!? O que é que eu faço?
- Bem... possivelmente pouco poderás fazer, visto que te encontrarás morta.
- Pois... bem pensado!
- Mas c'um raio! Tu vê lá... não me faleças agora a meio do filme. Ai de ti! Experimenta sucumbir antes do final e eu mato-te!
- Matas, matas... -choraminga- se fosses tu a estar em vias de falecer queria ver como era.
- Vá... - acalmando-a - desculpa. Toma. Come este Mon Chéri. É o último. - dá-lho.
- Ha! O... o.... o... o... ÚLTIMO? Não era pra ti?
- Era -hesitante- Mas tu precisas mais dele do que eu.

(os olhares cruzam-se e assiste-se a 1 beijo romântico. Ao som de
All I Want For Christmas Is You de Mariah Carey)





10 Razões para o Pai Natal ser português:








1ª- Não quer fazer nenhum: só trabalha um único dia do ano. E feriado, tá claro, para ganhar mais.

2ª- É um 'agarrado'. Os vícios são coisas de portugueses: estalar os dedos, fumar, cuspir para o chão... e o Pai Natal é um viciado à cafeína. É vê-lo ingerir garrafas de litro e meio de coca-cola sempre que aparece.

3ª- É obeso. Aquele monte de banhas, cortadas às fatias, davam para alimentar as crianças um ano inteiro. E esta Pai Natal? Ah, pois é...

4ª- É das pessoas mais desorganizadas. Ao longo de tanto de tempo, não reparou ainda que o vermelho, só por acaso, não combina rigorosamente nada com... vá lá... vermelho.

5ª- Vestir a mesma roupa todos os dias? Hum... cheira-me a preguiça. Das 2/1: ou é sanguinário ou é daltónico. Ou tem só falta de gosto talvez...

6ª- É extremamente idoso. Talvez seja a pessoa mais idosa ainda a exercer funções. A seguir ao Manoel de Oliveira.

7ª- Quer esteja calor ou frio, aparece usando um casaco por cima de um casaco, todo agasalhado. Em Portugal, se a memória não me falha, tenho poucas recordações de avistar um idoso com t-shirt.

8ª- O Sr Pai Natal não corta a barba faz tempo... cá até as velhas têm bigode.

9ª- Quem recebe, todos os anos, Ferreros Roche no dia 25? Hum... cá para mim o Sr dos presentes sofre de
Alzheimer.

10ª-Porque me apetece.

Cá o Otário anda meio adoentado (o Pai Natal está a se meio mau para mim este ano), com a garganta seca, dores de cabeça e relativamente ranhoso, de modos que... vai tentar recuperar a fim de conseguir comer umas nozes e uns pinhões e derivados da gulodice natalícia. Para o ano, irá iniciar um novo projecto mediocremente interessante, onde publicará várias tiras de B.D. que focará a história de um sapo com uma porca (ui... promete!) e que se encontra já em fase de estudo: http://ovariosdeotario.blogspot.com.

Desta feita, desejo o melhor dos Natais para o pessoal que me visita e para o que não me visita (só para constar como eu sou tão boa pessoa) e espero que sejam muito felizes e entrem no novo ano com o pé direito. Ou com o esquerdo. Ou com os dois. Bem, o que interessa é entrar!

Até 2009!

É impressão minha ou as personagens das animex japonesas, tanto são demasiado lentas, como não se parecem com Japoneses?

1)Eis que se adivinham os magníficos tempos em que o mais comum dos humanos é confrontado com as demais preciosidades natalícias da televisão portuguesa. Se o menino Jesus realmente estivesse vivo e presente era vê-lo a apresentar uma Gala de Natal ao lado do Goucha.

2) Com 3 semanas de antecedência ao Natal, o Pai dos presentes parece já ter percorrido meio mundo. Segundo as notícias, chegou ontem a Portugal e, hoje, já se encontra na Indonésia. Desta feita, Stan Lee diz ter planos à elaboração de uma B.D. com um novo herói, já que o tempo de velocidade do Super Homem foi deveras ultrapassado.

3) A época natalícia não se prende só no consumo e aos presentes e sorrisos de crianças. É também um tempo em que algumas pessoas, alguns grupos, atingem a sua magnitude e, de um dia para o outro, realizam o sonho de serem famosos, senão por um dia. Sim, refiro-me aos bigodes e barbas. Qualquer homem digno de uma boa barba tem o privilégio de entrar nas nossas casas, através da T.V. nacional, para não nos fazer esquecer que, parecendo que não, nos encontramos mesmo às portas do Natal. E ninguém se que esquecer disso.

4) As crianças no Natal é tão fofinho! Qual é a época qual é ela em que nos lembramos das fofuras mais fofinhas da humanidade? Qual é a época em que, em benefício de umas, nos fazemos esquecer das demais fofuras que morrem à fome e não têm onde dormir, durante 1 mês? Ai, que alegria... e vivam as crianças.

5) A crise chega a todos. É visível nas compras em demasia dos discos da Leopoldina e dos peluches e Nenucos para as crianças. Este Natal, lá terão de ter as meninas uma barbie a menos. E isso será extremamente chato... quanto mais para aquelas que se mostram eufóricas no colo do Pai Natal quando se deslocam ao centro comercial. Decerto não irão perdoar a falta de menos uma boneca e se aperceberão que o Pai Natal é um mentiroso.

Eis como se multiplica na China!
Paciência de chinês é outra coisa...
'Breve o dia, breve o ano, breve tudo.
Não tarda nada sermos.' Ricardo Reis

Não consigo dizer que te amo, No fundo de mim, não sei o que é amar, Nem o que é o amor. Não faço ideia. Se te sentires só, com vontade de chorar, E necessites de um ombro amigo, Não contes comigo. Não faço ideia. No pleno nascer do sol, um olhar feliz Mira o horizonte e um sorriso ameaça, Mas não é o meu. Não faço ideia. Ao longo da vida, um menino cresce, Duvida e renasce: 'Não sei o que é A vida, nem o que é viver' A ideia é essa.
by Otario


'Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo'
(Lá diz o ditado...)

E, desta feita, Carlos Areia é bem capaz de ter aprendido a lição! Ao que consta, o actor referiu namorar com uma jovem de 21 anos que, na realidade, tem apenas 16. Ao ser confrontado pela imprensa, afirmou ter telefonado aos pais da moça, alegando ser uma relação normal. Mas, e esta é a parte engraçada, o actor decerto não se informou da suposta deficiência dos pais da jovem: na verdade, ambos são surdos mudos. A tia, que toma conta da menina, declara, assim, que duvida muito do respectivo telefonema.

Eu cá penso que, se realmente existiu uma conversa por telefone, não deverá ter sido muito produtiva...

Aqui fica um possível próximo Otário da Semana: Carlos Areia!
Foi-me informado que hoje é o primeiro de Dezembro de modos que... parece que nos encontramos a meias para o Natal e para o final do ano (2008, para quem não sabe em quantas anda...).

Já são visíveis os anunciozitos de Natal na televisão: o Nenuco, a Barbie e a Senhora Leopoldina e a Senhora Popota que, imagino, se juntassem, teriam o dobro da felicidade que nos mostram ter hoje. Ainda bem que estão separadas.

A época natalícia, para mim, pouco me diz no seu contexto religioso. Nesta altura, reúne-se a família, organiza-se um jantar, enfardo-me que me farto (ok... nunca me farto...) e brincamos, falamos e não fazemos nenhum (eu, essencialmente). Portanto, a época natalícia, a mim, resume-se a: um bom chocolate quente, um bom filmezito de natal, descanso, um bom momento de leitura e confraternização. E, enfim, bonbons e afins.

Fico sempre ansioso com o fim de cada ano. Não me esqueço de utilizar a minha piada preferida:
'Ei! Há um ano que não te via...'

:\