Rabicha Boy

Errar é umano.
Se eu apresento muitos erros é porque sou muito humano. E o que é que é ser humano?
Pá, não sei, tenho esse erro da ignorância. O que é coisa de me fazer ser mais humano ainda.
Só que as pessoas com inveja começaram a denominar esses humanos como imbecis ou chanfrados
da cabeça. Eles podem ser um bocadinho retardados, isso é verdade, mas isso deve-se ao fuso horário:
eles têm a cabeça a mil à hora. Tu dizes, sei lá, Madrid, e eles já estão na China. As pessoas confundem isto com falta de cultura, mas olha que não é.
Eu sei muito bem, se me perguntarem, que Portugal é um país que se sítua no meio do estrangeiro.

O Alfaiate que Teve a Vida por um Fio

Porque é que somente uma das minhas pernas demonstrou cansaço se percorreram ambas o mesmo espaço? Um homem passou por mim no Metro e apalpou-me a mão. Que espécie de pessoa apalpa mãos? Há pessoas que batem a bota com ténis calçados, eu acho isso uma clara desconsideração pela vida. Só por castigo deviam falecer duas vezes. Pessoas com o rei na barriga... eu acho mal andar por aí a comer membros da monarquia, mas também há jovens que snifam cinzas d'avó ou noz moscada ou bocados de borracha. Acho mal uma pessoa passar a vida a meter papéis para viver, e quando a mãe pare a criança mete papéis também, mas na altura da morte ninguém mete papeis. Porque se eu tivesse de meter papeis prá morte esquecia-me deles em casa e vivia para sempre. Há sempre tempo para se perder tempo a pensar nestas coisas... Esta semana foi uma merda, deixou-me descontente e não encontro razão para tal. Sinto-me estranho. Por andas, Vanessa? Na espera de fazer sentido das esperas desta vida, perdem-se outras esperas de sentido de outras esperas desta vida. Apalpador de mãos do caralho. E se eu fosse germofóbico? Apetece-me não me apetecer. Não o conheci, mas sei, ia a passar a passadeira e foi atropelado por um autocarro. Se o respeito mata, se a consideração mata, se a protecção mata. Cada morte, cada traição, partir aqui, com a ciência toda do passado, partir, aqui, para ficar! ♫ 

PUT A LIKE ON ME

Sinto que nunca aconteceu nada significativo na minha vida para me considerar um adulto. Também não me considero uma criança. Tenho consciência que o tempo passa por mim como passam as moscas pelo pão que os fregueses compram. Portanto, quando me começam a chamar de 'Senhor' não é muito do meu agrado. Próximo, o Senhor, Deixa passar o Senhor, O Senhor, que deseja? - ah e tal é um café sff. Eu não chamo as mulheres por 'senhora', nem os hermafroditas por... seja lá o que for, quer dizer, antes de senhor ou gajo ou imbecil, primeiramente considero-me uma pessoa. Porque raio não me atendem como pessoa ou como ser humano? É pedir muito, é? É PEDIR MUITO? Cala-te tu, eu grito com quem quiser... ***

O Sa la me lam be o sal mão

Ah, a morte, tão bom! É verdade, mudei de curso. Estive ali, lá, numa fila enorme para receber uma senha para ser atendido amanhã para me inscrever, com um cheiro nauseabundo a peixe frito. Alguém deve ter por lá passado com carapaus de manhã, aquilo era castigo a caloiros, só podia, a cantina não fica ali. Peixe frito ou frango, já não sei. O cheiro é semelhante. Principalmente se a pessoa estiver vendada e com uma mola no nariz. Foi tão aborrecido que uma grávida entraria em trabalho de parto com o nervosismo. E tudo boca-a-boca aos prematuros pra lhes meter oxigénio na tromba, porque chamar o INEM vir e não vir nunca mais é sábado. É que é desumano. Estar ali, em pé, 4 horas à espera. Só com meio prato de papas de aveia no estômago. Antes passar a tarde a ver Júlia Pinheiro, o que é coisa de me fazer sofrer de ataques epilépticos de meia em meia hora. É a vida.

Absinto

Neste momento há uma rapariga a ser violada à porta de casa por um sociopata abstémio que acredita que se colocarmos milho ao sol saem de lá pipocas. Acredito que neste mundo tão grande seja possível acontecerem todas as coisas possíveis e imaginárias num milésimo de segundo, morreu na linha de comboio, pariu um hermafrodita com três braços, deu o primeiro beijo, reparou que cheira muito mal dos pés e, enquanto aqueloutro mete uma garfada de lasanha na boca algures na Austrália está um canguru a ser violado por pastores vesgos. Oh, agora há por aí alguém a imaginar um pastor a violar cangurus. Eu diria para esse alguém se ir curar, mas há problemas maiores neste mundo, como as pessoas com 2,14m que aparecem muito. Ah, e a SIDA. A SIDA é um problema do caraças. ***

Divagações 15: mete tu um nome nisto, não me apetece pensar

CLICA-ME NO COISO
Eu, de facto, não sei quem sou. De todas as coisas que fiz, faço, farei, independentemente do valor que lhes conceder, não terão qualquer influência no Universo. Por vezes penso nisso, e sinto pena? Não, não sinto pena, eu ralado p'ró Universo, o tanas, quero é saber de mim. Eu amo-me, não sei se já tinha referido isso. E isso é bom, quer dizer, nas relações que tive comigo mesmo nunca me desiludi. Mas, quer dizer, se não me ralo com o Universo, que importância darei à minha vida? Uma busca pela felicidade? Sou feliz comigo, ora, conheço-me vai para vinte e um anos e nunca me cortei relações. O que é um facto invejável, para quem, como eu, acha as pessoas muito estranhas. Ou então eu é que sou estranho. Ou talvez sejas tu o estranho. Se calhar somos todos estranhos. Que a anne hathaway se torne uma boa actriz se isto não for verdade. Por vezes acho que ninguém me leva a sério. Talvez só eu me leve a sério. Eu e você que me lê, por alguma eventual razão. Por isso, o meu muito obrigado, pessoa eventualmente desconhecida.

Já tempesteia lá fora, as árvores tremem, os pássaros fogem, torna-se tudo escuro e feio, fica tudo cheio e distante. (...) Vou deixar, num cabide, do roupeiro, passado a ferro a direito, o colete de forças das memórias não esquecidas. Vou aquecer um balde de chá, e beber goles imprecisos de coragem. Vou resguardar-me do meu lado negro impreciso na chegada. Vou tapar-me com o manto da inutilidade, descansar na mentira e na verdade, na saúde e na doença. Vou dormir um sono lento ausente de impaciência. Porque o meu Lado Negro, ganha tons de cinzento à noite. São vozes da arca perdida, que vagueiam no horizonte.

Otário doing???

Caro seguidor, buscas a felicidade? Pois, nisso não te possoajudar, mas tu podes ser útil p'ra mim. Cara seguidora,gostarias de contribuir para a felicidade de alguém?Queres Ke(u)tchûp? Só tenho My Own Else.
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És 1 uma pessoa? O Otário tem um desafio para ti.

Encontra-se um projecto em curso que consiste na

passagem de um poema para formato multimédia. Está

nas tuas mãos participar num feito inédito, quiçá

surpreendente e mesmo novo que nunca existiu.

Estáis interessado?

Diz que sim, senão entro no teu quarto à

noite quando estiveres a dormir e degolo-te.

A cabeça.