'A atracção é como a fome: de que me adianta escolher entre o pão e o queijo se posso combinar os dois?'


TOU SURPRESO!
Andava a vaguear pela internet e decidi dar uma olhadela pelo meu blog. Não é que passe por aqui muitas vezes (longe disso... passo muitas mais!) e descobri algo interessantísimo.







Que a malta tuga e, alguma, brasileira me visitasse, não me causava nenhuma distração nem curiosidade... mas eis que o meu poderoso blog já cativa algumas pessoas de países mais distantes (que devem ter vindo cá só por passagem... vieram dar uma voltinha...): Itália, Japão, Vietnam, Estados Unidos, França... A verdade é que o meu cantinho já se começa a mostrar ao mundo! Bastava só algum de nós estudar a língua do parceiro para podermos dialogar... isso é que seria brutal!
Ontem fiquei muito triste com o fecho do Torneio do Guadiana. Não com o jogo em si, mas por ser (para mim) um dos melhores torneios de sempre. Vejamos:

  • Todas as equipas em competição, embora derrotadas, recebem o troféu pela sua posição.
  • Apesar do resultado final de cada jogo, ocorre sempre a marcação de grandes penalidades, que é algo que eu adoro.
  • E é um torneio que ocorre antes do início de cada época. Deste modo, poucos se interessam em acompanha-lo. Embora a derrota do meu Benfica, posso chegar perto de alguém, afirmar que ficou em 3º lugar e ainda ouvir elogios. Sim, porque quem não acompanhar o torneio não vai, no seu perfeito juízo, adivinhar que este só contem três equipas em competição. É estúpido um torneio só com três equipas.
A minha moral é: grande parte da população portuguesa é Benfiquista. Logicamente, apoia a equipa e a sua selecção. Aqui se deduz o porquê de muitos de nós, portugueses, vivermos tristes, zangados e/ou fatigados... NÃO TEMOS COM QUE FESTEJAR!

Qual a última vez em que a nossa selecção ganhou uma competição mundial? E europeia? Já agora, há quanto tempo não sai o nosso "Glorioso" um verdadeiro Glorioso da Liga Portuguesa? Hum... e o tempo que não vence a Liga dos Campeões ou a Taça Uefa?

Mas eu estou contente... ao menos já ganhámos um trofeuzito!!!
O Otário, a Puta e a Melga (e a Puta dela):

Uma noite mal dormida!






da matina e sem conseguir fechar a pestana. Dobro, desdobro, consoante o torturoso zumbido, por entre os enrolamentos dos lençois já soltos da cama. Tudo indicava que esta noite não seria, de todo, bem dormida:

  • Tenho andado com o terrível hábito de pronunciar asneiras. Não muitas, apenas um termo que não considero justo ser dito por uma pessoa inteligente como eu (esperto, vá lá...): "Puta!". Mas não o pronuncio num carácter adjectivado, aliás, ninguém mo ouve a disse-lo. Digo-o apenas, imaginemos, se tropeçar no chão e me aleijar no pé ou algo semelhante. Não me consigo conter... tento relembrar de onde tudo isto surgiu, mas não faço a mínima ideia. Ontem, ao dirigirme ao quarto, à noite, para me ir deitar, bato com toda a força a minha perna contra um dos cantos do fundo da cama e, obviamente, doeu como tudo. E, silenciosamente, digo para comigo: "Puta!". Depois, começo a pensar: "Epá... mas porque raio disse eu isto!? Que motivos ou explicação tenho eu para pronunciar este termo desta maneira!?". Em casos como eu, há quem substitui-a esta expressão por "Chiça!" ou "Ai, ai!", ou talvez por um gritante "AH CARALHO!!!". Mas eu fico-me pela "Puta!".
  • Melgas. Já publiquei anteriormente que as detesto. Na verdade, nunca detestei tanto alguma coisa. E são melgas aqui, e são melgas ali... há-as em toda a rua, sempre há uma ou outra por casa (mesmo com as janelas fechadas), ao frio e ao calor, elas atacam. Abro a janela do meu quarto para arejar o quarto, abro a da cozinha para arejar a cozinha e de todas as restantes divisões para arejar a casa. À noite, ainda algumas continuam cá quando, outras, apenas se destinaram a dar um passeio e partir de novo. Mas onde restam as que cá ficaram? Na cozinha? NÃO! Nas casas de banho? NÃO! Na sala de estar? TAMBÉM NÃO! No meu bendito quarto? SIM! E questiono: "POrquÊ eu?"; e ouço uma melga, perto do ouvido, responder "ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz".
  • Para terminar em grande, vou deixar aqui algo interessante. Sobre a minha excelentíssima pessoa, pois claro... e a paciência que tenho. O ícone deste blog, como já se sabe, é o meu sapo Cocas (uma marionetazita) e o nome escolhido para me caracterizar no mundo da blogosfera transmite, a muitos, dúvidas quanto à sua existência e, a outros, dúvidas pela não existência de qualquer outro. Esta é uma boa oportunidade para alguém me perguntar: "Porque é que escolhes-te o nome 'Otário' para triunfares no universo internauta?". Até porque, muito dificilmente, irei responder. Contudo, não é isso que está aqui em causa, mas a dificuladade do motor de busca Google tem a lidar com este termo. Se alguém experimentar pesquisar por "blog-do-otario", aparece, por vezes, antes dos resultados da procura, a expressão "Será que quis dizer blog-do-outro?". Pergunta-se, quastiona-se, procura-se alguém ou algo que me saiba fazer aprender o que signica a dita palavra e ninguém ma consegue esclarecer. Busca-se por "Otário" nas imagens do Google e, por entre imensas imagens da minha autoria e dos mus respctivos blogs (incluindo este), surgem uma data de pessoas armadas em engraçadas (talvez até o sejam , não sei...), são sim, como os chamamos, os Otários ou, para os mais cuidadosos, as Pessoas Otárias. E isto é motivo suficiente para eu soltar um "Ufa...". Ao menos não sou o único a me associar a este termo e não me podem culpar por o fazer.
Memória das minhas putas tristes

Gabriel García Marquez

»»» Prémio nobel da literatura em 1982













Quando voltei fresco e vestido ao quarto de dormir, a menina dormia de barriga para cima à luz conciliadora do amanhecer, atravessada de um lado a outro da cama, com os braços abertos em cruz e senhora absoluta da sua virgindade. Que Deus ta guarde, disse-lhe. Pus-lhe na almofada todo o dinheiro que me restava, o seu e o mei, e despedi-me para sempre com um beijo na testa. A casa, como todo o bordel ao amanhecer, era o que havia de mais próximo do paraíso. Saí pelo portão do quintal para não me encontrar com ninguém. Sob o sol abrasador da rua comecei a sentir o peso dos meus noventa anos e a contar minuto por minuto os minutos das noites que me faltavam para morrer.

Tenho muita má química com os animais, da mesma maneira que a tenho com as crianças antes de começarem a falar. Parecem-me mudos da alma. Não os odeio, mas não posso suportar porque não aprendi a lidar com eles. Parece-me contra natura que um homem se entenda melhor com o seu cão do que com a sua esposa, que o ensine a comer e a descomer às suas horas, a responder a perguntas e a partilhar as suas mágoas. (...) Quando bateram as sete na catedral, havia uma estrela só e límpida no céu cor de rosas, um navio lançou um adeus desolado e senti na garganta o nó górdio de todos os amores que podiam ter sido e não foram.

Logo que abri a porta de casa veio-me ao encontro a sensação física de não estar só. Consegui ver a sombra fugaz do gato que saltou do sofá e se escapuliu de uma refeição que eu não lhe tinha servido. (...) Quando passou o aguaceiro continuava com a sensação de não estar só em casa. A minha única explicação é que assim como os factos reais se esquecem, também alguns que nunca existiram podem estar nas recordações como se tivessem existido. Pois se evocava a emergência do aguaceiro não me via a mim mesmo só na casa mas sempre acompanhado por Delgadina. Sentira-a tão perto naquela noite que ouvia o rumor da sua respiração no quarto de dormir, e o pulsar da sua face na minha almofada.

Atormentado de amor, mandei arranjar os estragos da tempestade e aproveitei para fazer outros muitos remendos que vinha adiantando há anos por insolvência ou por inércia. Reorganizei a biblioteca, na ordem pala qual tinha lido os livros. Por último, mandei para leilão a pianola como relíquia histórica, com os seus mais de cem rolos de clássicos e comprei um gira-discos usado mas muito melhor do que o meu, com altifalantes de alta fidelidade que ampliaram o âmbito da casa. Fiquei à beira da ruína, mas bem compensado pelo milagre de estar vivo na minha idade. (...) Descobri que não sou disciplinado por virtude, mas como reacção contra a minha mesquinhez, que passo por prudente por ser pessimista, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que não se saiba que pouco me importa o tempo alheio. Descobri, por fim, que o amor não é um estado de alma mas um signo do Zodíaco.

Lendo Os Idos de Março encontrei uma frase sinistra que o autor atribui a Júlio César: é impossível não acabar sendo como os outros julgam que somos.

Estava a pôr em ordem os meus papéis velhos, o tinteiro, a pena de ganso, quando o sol estoirou entre as amendoeiras do parque e o navio fluvial do correio, atrasado uma semana pela seca, entrou bramindo no canal do porto. Era por fim a vida real, com o meu coração a salvo, e condenado a morrer de bom amor na agonia feliz de qualquer dia depois dos meus cem anos.

Ps: Todo o texto acima foi retirado ao livro em questão e pertence-lhe.

allegro ma non troppo
(rápido mas não muito)
Pimenta, vinho (e lã) no desenvolvimento económico medieval.
As leis fundamentais da estupidez humana.


Carlo M. Cipolla



Parte II: As Leis Fundamentais Da Estupidez Humana (breve resumo e as 5 Leis Fundamentais):


Cada um de nós subestima sempre e inevitavelmente o número de indivíduos estúpidos em circulação.
* O número de pessoas estúpidas não pode ser infinito porque o número de pessoas vivas é finito.




A propabilidade de uma certa pessoa ser estúpida é independente de qualquer outra característica dessa mesma pessoa.




Uma pessoa estúpida é aquela que causa um dano a outra pessoa ou grupo de pessoas, sem que disso resulte alguma vantagem para si, ou podendo até vir a sofrer um prejuízo.




As pessoas não estúpidas subestimam sempre o potencial nocivo das pessoas estúpidas. Em particular, os não estúpidos esquecem-se constantemente que em qualquer momento, lugar e situação, tratar e/ou associar-se com indivíduos estúpidos revela-se infalivamente um erro que se paga muito caro.




A pessoa estúpida é o tipo de pessoa mais perigosa que existe.
O estúpido é mais perigoso que o bandido.






O gráfico (fig. 1) refere-se a um indivíduo que chamaremos Fulano. O eixo dos X mede o ganho que Fulano obtém no seguimento da sua acção. O eixo dos Y medo o ganho que outra pessoa obtém no seguimento da acção do Fulano. O ganho pode ser positivo, nulo ou negativo; um ganho negativo equivale a uma perca. O segmento do eixo dos X à direita do ponto O/ mede os ganhos positivos de Fulano, enquanto as suas perdas são indicadas à esquerda do ponto O/. O eixo dos Y, respectivamente da pessoa, ou grupo de pessoas, com quem Fulano se relaciona.

Recorramos uma vez mais a um exemplo banal. Fulano dá uma pancada na cabeça de Beltrano e obtém disso satisfação. Fulano pode até defender que Beltrano está feliz por ter levado uma pancada na cabeça. Mas é muito provável que Betrano não seja da mesma opinião. Aliás, Beltrano poderá considerar que a pancada na sua cabeça foi um incidente lamentável. Se a pancada na cabeça de Beltrano foi um ganho ou uma perca para Beltrano é algo que cabe a este decidir e não a Fulano.
* C, I, B, E: Crédulo, Inteligente, Bandido e Estúpido.
A linha O/M divide o quadrante B em duas áreas, BI e BE, e grande maioria dos bandidos situa-se num ponto qualquer destas duas áreas. Os bandidos que ocupam o quadrante BI são aqueles que proporcionam a si mesmos ganhos maiores do que as percas que causam aos outros (...) são desonestos com um elevado grau de inteligência. (...) a maioria dos estúpidos concentra-se ao longo do eixo dos Y, por baixo do ponto O/. A razão de tudo isto é que a grande maioria das pessoas estúpidas é fundamental e obstinadamente estúpida. Por outras palavras, elas insistem, com preserverança, em causar danos ou prejuízos às outras pessoas sem com isso obter qualquer ganho, seja ele positivo ou negativo.

* Num sitema democrático, as eleições gerais são um instrumento de grande eficácia para assegurar a estabilidade da fracção & (pergentagem de número de pessoas relativamente à população total) entre os poderosos. Recorde-se que, com base na Segunda Lei, existe uma fracção & de votantes que são estúpidos e as eleições oferecem-lhes uma magnífica ocasião para prejudicar todos os outros sem obter qualquer ganho com as suas acções. Permitindo a realização desse objectivo, as eleições contribuem para a manutenção do nível & de estúpidos entre as pessoas que estão no poder.


Depois da acção de um bandido perfeito, este terá um "mais" na sua conta, "mais" este que equivalerá exactamente ao "menos" que ele causou a uma outra pessoa. Para a sociedade, no seu conjunto, a situação não melhorou nem piorou. Se todos os menbors da sociedade fossem bandidos perfeitos, a sociedade estagnaria, mas não haveria desastres. (...) Mas quando os estúpidos metem mãos à obra a música é outra. As pessoas estúpidas causam percas a outras pessoas sem obter vantagens para si mesmas - apenas conseguem empobrecer toda a sociedade. O sistema de notação usado nos gráficos mostra que, enquanto todas as acções dos indivíduos situados à direita da linha PO/M (ver figura 3) incrementam o bem-estar de uma sociedade, mesmo que em graus variáveis, as acções de todas as pessoas colocadas à esquerda da mesma linha PO/M empobrecem a sociedade.

Ps: Todo o texto acima, incluindo todas as 3 imagens de gráficos, foi retirado ao livro em questão e pertencem-lhe.

Há 3 coisas que não suporto no Verão:

- Meteorologistas;
- Programação;
- P
ombos.

Os meteorologistas por razões muito simples. Ainda na semana passada afirmaram que a temperatura iria baixar no fim de semana e não aconteceu. E não é a 1ª vez! Estava eu a assistir ao Jornal da Noite de sexta a pensar "Ah, e tal, amanhã vou acordar bem melhor com esta descida de temperatura...". Até fiquei com um desejo enorme de acordar no dia seguinte em vez de dormir... só pensava em acordar e ainda nem sequer me tinha deitado .

A programação problema. Os programas que considero serem "bons" e "muito bons" ou são transmitidos de manhã ou à noite. O único canal que tenho para assistir a um bom filme é o Hollywood. Faço Zapping e é só Tardes da Júlia, Contacto, Manuela Moura Guedes, e outras banalidades a que não tenho a mínima paciência para ver. E isto é uma chatice para muitos jovens que esperam as ditas "férias grandes" para assistirem aos seus programas favoritos e depois se deparam com mudanças de horários e grelhas televisivas que não os disponibilizam para tal. Até porque de manhã e à noite, especialmente nos tempos de férias, aproveita-se para dormir... e muito!

O meu último problema inclui pombos. Na verdade, eu e os pombos nunca nos demos muito bem. Para mim, o estado desta sociedade tem a haver (e muito!) com os pombos. Os pombos estão para o Verão como as melgas estão para o Inverno e, a verdade, é que ambos são completamente inúteis. Pensemos... para que nos servem estas duas espécies? Que benefícios nos trazem? Pois... o que eu sei é que os pombos, para além de usufruirem do pão dos idosos que vivem com uma baixa reforma, ainda "têm a lata" de obrarem (do verbo "obrar". Gosto de utilizar os termos correctos...) em qualquer lugar, sujam o nosso património e, porque não?, também as nossas lindas cabeças se não utilizarmos chapéu...

Fui à cozinha e dei com isto:




Pelos vistos, a mosca deve ter pensando em pousar na base da cafeteira. Não sabia ela que a cafeteira estava cheia de àgua.

Não tendo a àgua cor, nem cheiro... decerto nem se apercebeu!
O que me incomoda nos encontros familiares é mesmo a família. É a única vez num ano, ou pouco mais que isso, em que nos unimos todos para celebrar qualquer coisa. Há os tios, os avôs, os sobrinhos, os primos, os avôs dos tios, os tios dos pais e os primos em 2º ou 3º grau que aparecem de surpresa uma ou outra vez. É o momento ideal para pôr a conversa em dia e há sempre um azelha que não se esquece de colocar as questões essenciais: "Então, e garinas!?", "Que idade tens?", "Em que escola andas?", "Para que ano vais?".

A única diferença entre eles e um desconhecido, é que o último ainda me pergunta o nome.

Para evitar estas situações, o ideal seria criar uma agenda para que não se torne embaraçoso estar a reptir as mesmas questões em todos os encontros:

"--- Olá Luís, tás bom pá? Segundo os registos na minha agenda já vais fazer 18 anitos e segues para o 12º ano! Tás um Homem, hã!? Então e a Matilde, como é que vai?"

Seria muito mais fácil, partindo do princípio que, anualmente, ficarei sempre um ano mais velho.



A pedido de lagartinha, cá ficam as minhas respostas ao desafio:

Música preferida, Da Próxima Vez do Luís Represas


A Frase...tenho duas:
"As palavras são o espelho da alma"
"Nenhum espelho reflete melhor a imagem do homem do que suas próprias palavras"

Seis coisas que me definam
:

Hum... isso é difícil...

Sou preguiçoso, honesto, curioso, apaixonado, pensativo e... bom ouvinte!

Agora, passo a palavra e deixo o convite para:
unanuevavolta
marchaencarnada
inevittavellamar

Tá feito... obrigado pelo convite!
A origem do LOL

Muito me tenho questionado de onde poderá ter surgido esta expressão. E muito mais me questiono a dezenas de jovens sempre que os apanho a escreve-la ou disse-la, procurando saber qual o seu verdadeiro segnificado. Entre as respostas mais disparatadas a que tomei conhecimento, destacam-se: "não sei" e "riso". Analisemos ambas:

Muitos jovens de hoje utilizam essa expressão. A sua maioria diz não saber o seu verdadeiro valor. Sem me querer alongar muito, deixo só aqui uma breve opinião: nãu usem termos que desconhecem. Pode chegar o dia em que, se o fizerem, se encontrem a chamar nomes à vossa mãe até sem darem por isso. Ah!... e também porque, e isto é o essencial, decerto não gostarão de se fazer passar por estúpidos ou ignorantes.


Outros, sabe-se lá porque razão, têm sempre uma resposta na ponta da língua, mas também não são melhores dos que afirmam não o saber (são muito piores). Aquando confrontados dizem somente que significa "riso". Daqui, das duas/uma:


Ou a utilizam para mostrar a sua felicidade ou substituem o seu riso pela expressão, como se quizessem sorrir mas não conseguissem ou não se dessem sequer ao esforço de tal.


Não sei, mas dada a minha experiência, penso que a 2ª hipótese é mais coerente. É uma expressão bastante vulgarizada, simples e nem sequer é uma palavra. É um estrangeirismo (em siglas).
Utilizar este termo não sei se é mau... mas bom não será.

Fiz a pesquisa por vós:
LOL significa
"laughing out loud", ou seja, o semelhante a "rir em voz alta".
E pronto, foi hoje! Depois de colocar o despertador para as 9h30 e ter acordado 2 horas antes, eis que, curiosamente, cheguei mais tarde à escola do que ontem que acordei muito mais tarde. Mas que se dane!... hoje já posso afirmar que estou mesmo de férias!!!

Tenho andado desaparecido nos últimos tempos e peço desculpa por tal.
Tenho andado por outros arredores... mas já voltei!
Mas voltei indignado.

Hoje acordei eram 9 horas, ainda meio ensonado, com o propósito de me matricular para o 12º ano escolar. Não só me levantei do lado errado da cama, como não pude assistir ao Conan Obrien de manhã. Saí de casa, dirigi-me à escola e entrei na respectiva sala. Estava eu à espera de ser atendido, ansioso de cortar qualquer tipo de relação com a escola (ainda que temporariamente), e eis que me informam que o meu encarregado de eduação não tinha assinado a dita matrícula o que, para quem ainda é aluno, saberá certamente que desta maneira é impossível concluir qualquer matrícula. Informaram-me que não haveria problema se voltasse no dia seguinte à mesma hora ao bar da escola com a assinatura.

Nunca tal semelhante me tinha acontecido e fiquei, naturalmente, frustrado. E frustrado ainda mais, pois teria pedido ajuda à minha mãe no preenchimento dos papeis para me matricular. Não a culpo. Mas também não me culpo a mim. Faltou organização nesta parceria e, amanhã, espero que tudo corra da melhor maneira.
Sem querer ofender, mas costumo pensar claramente acerca dos fumadores:


"Se enfiasses o cigarro no cu, talvez te fizesse menos mal à saúde!"
Aquela nuvem
parece um cavalo...

Ah! se eu pudesse montá-lo!

Aquela?
Mas já não é um cavalo,
é uma barca à vela.

Não faz mal.
Queria embarcar nela.

Aquela?
Mas já não é um navio,
é uma Torre Amarela
a vogar no frio
onde enterraram uma donzela.

Não faz mal
Quero ter asas
para espreitar da janela.

Vá, lancem-me no mar
donde voam as nuvens
para ir numa delas,
tomar mil formas
com sabor a sal
- labirinto de sombras e de cisnes
no céu de água-sol-vento-luz concreto e irreal.

José Gomes Ferreira - Álbum