Uma noite mal dormida!
da matina e sem conseguir fechar a pestana. Dobro, desdobro, consoante o torturoso zumbido, por entre os enrolamentos dos lençois já soltos da cama. Tudo indicava que esta noite não seria, de todo, bem dormida:
- Tenho andado com o terrível hábito de pronunciar asneiras. Não muitas, apenas um termo que não considero justo ser dito por uma pessoa inteligente como eu (esperto, vá lá...): "Puta!". Mas não o pronuncio num carácter adjectivado, aliás, ninguém mo ouve a disse-lo. Digo-o apenas, imaginemos, se tropeçar no chão e me aleijar no pé ou algo semelhante. Não me consigo conter... tento relembrar de onde tudo isto surgiu, mas não faço a mínima ideia. Ontem, ao dirigirme ao quarto, à noite, para me ir deitar, bato com toda a força a minha perna contra um dos cantos do fundo da cama e, obviamente, doeu como tudo. E, silenciosamente, digo para comigo: "Puta!". Depois, começo a pensar: "Epá... mas porque raio disse eu isto!? Que motivos ou explicação tenho eu para pronunciar este termo desta maneira!?". Em casos como eu, há quem substitui-a esta expressão por "Chiça!" ou "Ai, ai!", ou talvez por um gritante "AH CARALHO!!!". Mas eu fico-me pela "Puta!".
- Melgas. Já publiquei anteriormente que as detesto. Na verdade, nunca detestei tanto alguma coisa. E são melgas aqui, e são melgas ali... há-as em toda a rua, sempre há uma ou outra por casa (mesmo com as janelas fechadas), ao frio e ao calor, elas atacam. Abro a janela do meu quarto para arejar o quarto, abro a da cozinha para arejar a cozinha e de todas as restantes divisões para arejar a casa. À noite, ainda algumas continuam cá quando, outras, apenas se destinaram a dar um passeio e partir de novo. Mas onde restam as que cá ficaram? Na cozinha? NÃO! Nas casas de banho? NÃO! Na sala de estar? TAMBÉM NÃO! No meu bendito quarto? SIM! E questiono: "POrquÊ eu?"; e ouço uma melga, perto do ouvido, responder "ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz".
- Para terminar em grande, vou deixar aqui algo interessante. Sobre a minha excelentíssima pessoa, pois claro... e a paciência que tenho. O ícone deste blog, como já se sabe, é o meu sapo Cocas (uma marionetazita) e o nome escolhido para me caracterizar no mundo da blogosfera transmite, a muitos, dúvidas quanto à sua existência e, a outros, dúvidas pela não existência de qualquer outro. Esta é uma boa oportunidade para alguém me perguntar: "Porque é que escolhes-te o nome 'Otário' para triunfares no universo internauta?". Até porque, muito dificilmente, irei responder. Contudo, não é isso que está aqui em causa, mas a dificuladade do motor de busca Google tem a lidar com este termo. Se alguém experimentar pesquisar por "blog-do-otario", aparece, por vezes, antes dos resultados da procura, a expressão "Será que quis dizer blog-do-outro?". Pergunta-se, quastiona-se, procura-se alguém ou algo que me saiba fazer aprender o que signica a dita palavra e ninguém ma consegue esclarecer. Busca-se por "Otário" nas imagens do Google e, por entre imensas imagens da minha autoria e dos mus respctivos blogs (incluindo este), surgem uma data de pessoas armadas em engraçadas (talvez até o sejam , não sei...), são sim, como os chamamos, os Otários ou, para os mais cuidadosos, as Pessoas Otárias. E isto é motivo suficiente para eu soltar um "Ufa...". Ao menos não sou o único a me associar a este termo e não me podem culpar por o fazer.