Caros escritores, caros músicos, caros jornalistas e reporteres, caros advogados, caros futuros 'alguéns', sugiro pessoalmente que, ao escrever ou publicar qualquer artigo, não esquecer de colocar a respectiva data em que tal é elaborado. Uma data pode lembrar um momento.
Há um ano (dia 24), conheci uma menina (mais velha, é certo, mas era-o ainda) muito bonita e inteligente que logo me cativou e a amizade floriu. Foi há um ano, eu sei. E perto de um anjo, comecei a magicar, as letras iniciaram a sua transformação, as palavras juntavam-se em intervalos e, de repente, tinha um poema estruturado na minha cabeça. 'Caneta, papel...', pensava eu numa correria. Antes dela, perto de quatro meses que não elaborava um texto.
Há um ano, ensinei, mas também aprendi, que a vida não é um pilar. A vida não é um artefacto. A vida não é protótipo pelo qual se caminha. Aliás, a vida apresenta vários sentidos. A vida e o tempo são aliados e, com este último, se constrói a primeira. E, desta amizade, nutri um saber. 'O Tempo é hoje', dizia.
- O Tempo é hoje!
- O Tempo é hoje!
Mas, 'o que é bom acaba depressa', lá diz o ditado. Infelizmente, esta menina (que, cá, virou já mulher), devido a doença e problemas familiares (ela diria que não, mas sei-o bem), teve de se mudar. E eu, há já algum tempo que não lhe falo. Mas, por mais que não o faça cara-a-cara, vai ser hoje!
'(...)
E, hoje, sento-me aqui sozinho,
com um lugar à brisa do ar,
e digo num tom tão baixinho:
'é teu, se decideres voltar' '
by Otário
E, hoje, sento-me aqui sozinho,
com um lugar à brisa do ar,
e digo num tom tão baixinho:
'é teu, se decideres voltar' '
by Otário
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