Era o intervalo para o 3ª aula da manhã e eu, com pouca vontade devido ao barulho exterior, dirigi-me à sala de aula mesmo antes da campainha soar. Ao chegar, deparo-me com um aluno sentado num dos bancos, a chorar, agarrado ao telemóvel. Baixo-me nas escadas e, por um momento, sinto pena e chego a pensar reconfortá-lo, perguntando se estaria bem ou se precisava de algo. E é aí em que olho a sua face, outrora coberta pelo seu meio cabelo longo, e questiono: 'Epá... isto é uma gaja ou um gajo?'. E fiquei na dúvida. Como iria estabelecer diálogo assim? Das 2/1:
ou perguntava qual o seu sexo (o que penso que levaria a mal) ou tentava com que me mostrasse o seu dito cujo (o que também penso que não agiria lá muito bem. Espero eu. Porque ela era horrível. Ou ele. Tanto faz!).
Então, a campainha explodiu e fui à minha vidinha.