Ao analisar certos e determinados comportamentos, não só directa como indirectamente (é irreversível, ao longo de 17 anos de vida), constato que várias vivências, relativas ao ser humano, tarde ou nunca chegarão a ser livres ou próprias, apesar de assim serem denominadas. E no decorrer do tempo, essa mensagem é-me cada vez mais visível: a nossa sociedade partilha dos mesmos gostos e aspirações, não por mérito próprio (não creio), mas segundo um modelo que visa 'o que está a dar'.
Partindo dos meios tecnológicos e dos media, acentua-se, maioritariamente na classe jovem, um predomínio de gostos literários/audiovisuais comum. Os autores, escritores, a própria linguagem, é sempre passageira de valores, não por existência de um vasto leque (também, ou não, em segundo plano) mas sim, e isto é indiscutível, da santa ignorância que faz diminuir a capacidade de crítica, que desce a pique a um ritmo lastimável.
Se um certo programa televisivo obter uma elevada cobertura mediática, obviamente que irá, independentemente da qualidade ou finalidade, garantir uma grande assistência por parte do público e, futuramente, assistir-se-à a uma série de comentários deveras positivos. Mas, tal só acontece, após um congratular de um grupo 'entendido' no assunto, ter surgido do nada, ainda antes da 1ª emissão e do um programa ainda inexistente.
Ou comemos todos hamburgers ou não come ninguém. Quem não come não é considerado de 'inserido' no plano social.
E estas semelhanças não são más. Não são boas. Apenas são infelizes aos cada vez mais raros senhores de si, que protegem o seu chapéu e vêm, ouvem ou lêem só o que querem e não o que tem de ser.
Partindo dos meios tecnológicos e dos media, acentua-se, maioritariamente na classe jovem, um predomínio de gostos literários/audiovisuais comum. Os autores, escritores, a própria linguagem, é sempre passageira de valores, não por existência de um vasto leque (também, ou não, em segundo plano) mas sim, e isto é indiscutível, da santa ignorância que faz diminuir a capacidade de crítica, que desce a pique a um ritmo lastimável.
Se um certo programa televisivo obter uma elevada cobertura mediática, obviamente que irá, independentemente da qualidade ou finalidade, garantir uma grande assistência por parte do público e, futuramente, assistir-se-à a uma série de comentários deveras positivos. Mas, tal só acontece, após um congratular de um grupo 'entendido' no assunto, ter surgido do nada, ainda antes da 1ª emissão e do um programa ainda inexistente.
Ou comemos todos hamburgers ou não come ninguém. Quem não come não é considerado de 'inserido' no plano social.
E estas semelhanças não são más. Não são boas. Apenas são infelizes aos cada vez mais raros senhores de si, que protegem o seu chapéu e vêm, ouvem ou lêem só o que querem e não o que tem de ser.