Traição galinácea
(diz-me com quem chocas, dir-te-ei quem és)

Piriquito Pinto, líder do 7º esquadrão de galináceos, foi apanhado em plena traição por sua mulher, Pimpolha Maria, enquanto esta assistia, pela fenda da capoeira do marido, ao chocar de ovos que não eram seus.

Confrontado com o sucedido, Pinto assumiu, de pronto, a traição, tendo sido, de imediato, recambiado do cargo que mantinha após a divulgação da sua má conduta no jornal 24 Penas.

Ainda hoje se coloca em questão o porquê de tamanha traição por parte de Pinto, galo modesto, cumpridor e assíduo, sempre fiel às suas promessas e amigo do galinhaço, peça fundamental na construção da fonte automática, como protesto à antiga fonte manual, que sempre causou problemas e foi vista de mau olhado por as galinhas não terem mãos e não lhe puderem dar uso.

No 1º chocalho do bastardo, Pimpolha não esperou desculpas.
Aliás, nem as pediu.
É de conhecimento geral que as galinhas têm pescoço pequeno e estreito e, à partida, Pimpolha não aguentou o peso de tamanha armação que passara a ostentar em cima da cabeça.

OT
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Enquanto estudava para o exame de história, surgiu-me um dito popular, que anteriormente desconhecia, designando a supremacia dos EUA no mundo: 'quando a economia americana espirra, a economia mundial constipa-se'
Em tom irónico, pensei,
«Ena! Isso deve ter a haver com a Gripe A...'
De certo modo.
Boa moral.