Epá, não sei...
Rudolfo Paciência tinha tanto dupla personalidade que, quando passava pelo espelho, via quatro pessoas. Uma tarde, esgotou-se-lhe o apelido. E ficou só três. Então, ia Rudolfo, um dia, a passear pelo parque, quando escorrega num conjunto de caganitas de pássaro e sussurra 'Epá... aqui há gato!'. Ao que a sua dupla personalidade rectifica: 'ó seu nabo! não vês logo que esta poia saiu do recto de um voador?'.
E, nesse dia, Rudolfo, confronta-se à seria e origina
uma luta: a sua personalidade primeira com a
seu personalidade segunda.
E é tanta a poia que esvoaça pelo ar que
as pessoas, ao seu redor, começam a olhar.
Umas especulam ser um génio, outras especulam ser um louco,
mas tendo a personalidade que tiver,
não deixa de ser o Rudolfo!
uma luta: a sua personalidade primeira com a
seu personalidade segunda.
E é tanta a poia que esvoaça pelo ar que
as pessoas, ao seu redor, começam a olhar.
Umas especulam ser um génio, outras especulam ser um louco,
mas tendo a personalidade que tiver,
não deixa de ser o Rudolfo!
E quem assiste à cena, fica de tal modo chocado, que
tudo perde o sentido, e o mundo entra em colapso.
Rudolfo e Paciência lutam num lugar comum, pelos seus ideais,
mas ambos são só um, e ambos são iguais.