E a Preta é 1 arco-íris a cinza
(Foto: Domingas Neto - Publicada com o consentimento da mesma)
||Este texto é a continuação da história
E a Preta tem o olho negro||
Escurece-te o breu da noite volvida, preta, que te encontras no canto dos cantos mais escuros da sala.
Se perde tua silhueta, se torna disforme à forma humana comum
ao ser racional. E mirando outra em ti, meu olhar se torna banal:
desculpa, preta, por não te ver quando te olho.
Pois vejo, isso eu bem, mas outra igual a ti, ou, porém,
da mesma cor, que mora aqui neste cantinho do meu
pensamento. E restava eu pedir um momento, naquela
altura de paixões em que fui contente, a um génio da
lâmpada, ou semelhante oferenda.
Então, preta, finda a aula, te clareias,
e se me perdem as ideias.
Se perde tua silhueta, se torna disforme à forma humana comum
ao ser racional. E mirando outra em ti, meu olhar se torna banal:
desculpa, preta, por não te ver quando te olho.
Pois vejo, isso eu bem, mas outra igual a ti, ou, porém,
da mesma cor, que mora aqui neste cantinho do meu
pensamento. E restava eu pedir um momento, naquela
altura de paixões em que fui contente, a um génio da
lâmpada, ou semelhante oferenda.
Então, preta, finda a aula, te clareias,
e se me perdem as ideias.
Nessa noite artificial de luzes falsas,
te fazes mostrar, e eu vejo.
te fazes mostrar, e eu vejo.
Foto esquerda/Foto Direita: Otario Tevez
Vídeo: Ash-Return of White Rabbit
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