Divagações 11: Gajas Nuas a Despirem-se!

Ahhh... a vida é tão bonita! Ando mais feliz nestes últimos dias, passarinhos a cantar e nuvens de algodão, Teletubbies e o sol a sorrir para mim... Ahhh... Ana Malhoa eras tão boa quando eu tinha 7 anos... . Este Filme/Documentário/coisa estranha mexeu comigo, acho que irei permanecer neste estado imbecil para os próximos meses, conservado como uma lata de atum no meu armário invisível (porque eu não sou de ter esta aura positiva, isto há-de expirar). Lembro-me do meu primeiro grande amigo, o senhor piriquito, que morreu constipado porque eu o metia à janela no Inverno e que depois foi enterrado, dentro de uma embalagem de Brufen, ao lado da árvore grande onde os cães todos mijam. Sempre que olho aquela árvore lembro-me daquele pássaro. Ele piava, piava, tão alegre... até que um dia puff! Fez-se o Chocapic, e fui eu a vê-lo e estava como a Kristen Stewart: sem reacção nenhuma. Ainda tentei reanimá-lo com o meu pensamento forte a pensar 'Pá acorda, Pá acorda', mas ele não acordou e eu não ia mexer naquilo, podia ter SIDA sei lá, eu era um miúdo pequeno. Aliás, só comecei a saber o que era uma vagina quando a minha professora de ciências mostrou aquelas imagens esquisitas na sala de aula... foi nessa altura em que comecei a pensar na vagina da professora. Tem de se começar por algum lado, não é verdade? Antes disso já me tinha apaixonado pela Carolina. Ela tinha uma coisa extraordinária: sentava-se e a barriga dela era tão magra que não fazia banha nenhuma. Um dia, no refeitório do ensino básico, ela mostrou-me aquilo quando eu estava a comer uma canja com massinhas e eu ia escrevendo uma engasgadela cuspidona pra cima da mesa. Apeteceu-me mesmo passar o meu ferro a vapor naquela tábua de engomar.
Deve ter sido a primeira vez  em que fiquei com a antena sintonizada.