Opinião

Vivemos num mundo em que a liberdade que, noutros tempos, nos foi imcumbida, ultrapassa todos os excessos. Já não há respeito algum por ninguém. No recente escândalo da escola Michaelis do Porto, uniram-se outros casos semelhantes de pura malvadez e egoísmo. Mas pergunto: «Estas vicissitudes não poderiam ter sido remediadas muito tempo atrás?». De facto, se quem tem a menção de mestre (professor), impussesse castigo e educação e se propossesse a remediar os males desta sociedade que lhe afligem, talvez esta situação não tivesse chegado ao ponto em que chegou.
Recorrendo a maleitas antigas que já não são novidade no mundo internauta (Youtube), depressa surgiram opiniões contrastantes à educação em Portugal que, num ápice, se fizeram lembrar na televisão pública, dividindo os telespectadores.

Na minha situação de estudante, encontrome numa posição em que tenho de me defender. Deixo aqui clara a minha opinião: existem bastantes professores, que na sua categoria, não pussuem as condições necessárias para educar uma criança, quanto mais duvidar da educação a que esta deveria ter em casa. Quem viu a manifestação de professores deve ter tomado conhecimento que, a sua maioria, não tinha uma justificação óbvia pra lá actuarem, pelo que mais de metade lá se deslocou a fim de prestar apoio a um colega seu que agarrou a causa com afinco do que propriamente à causa imposta. Se for necessário, assumo (a quem quiser) situações chocantes que tomei conhecimento acerca de atitudes injustificáveis de professores que ainda ninguém divulgou.

Para quem defende a possível ditatura que poderá assolar o país no caso de mais um mandato de José Sócrates (como a minha professora de Francês), sou contra essa opinião e nada tenho contra o nosso Primeiro Ministro. Aliás, é fácil criticar qualquer figura pública, mais que um simples anónimo, pois, devido aos meios de comunicação de hoje, todos conseguimos tomar conhecimento de certa ideia ou mesmo uma asneira ou maleita tomada num curto espaço de tempo. O que se esquece neste país mesquinho é que ninguém é perfeito e, assim sendo, todos cometemos erros. Portugal é um país invejoso que, em vez de cuidar e apoiar o que tem, enche as revistas cor-de-rosa do "mau olhado" infantil desta reles sociedade.