Comichão na Ratzinger


O Avião que tinha o senhor Papa como passageiro, rumo
a Roma (Rumo a Roma, sim, também parece estranho, mas encontra-se bem escrito, novamente), partiu à cerca de 15 minutos. Aleluia, Deus é efectivamente grande! Ora, esta semana, para quem tem vida na Cidade Universitária, decerto deve ter reparado nos bonitos grafittis referentes ao Senhor Papa, à saída (ou entrada, depende da perspectiva) do Metro. É uma enorme coincidência terem surgido estas pinturas durante a passagem do Papa pelo nosso País e dos casos de pedofilia que surgiram na Igreja Católica. E também parece que o Papa Ratzinger recebeu mais peregrinos em Fátima, que João Paulo II na sua segunda vinda a Portugal. Compreende-se: as pessoas apreciam ver coisas meio para o morto, não entendo bem porque razão, mas deve se por esse motivo, obviamente, que Marilyn Manson tem tanto sucesso. E este Papa tem um ar menos vivaço que o anterior, é certo.

Diz que, após a visita ao Porto, Bento XVI revelou ao nosso Presidente da República que se sentiu deveras pressionado na missa, e com receio de levar com uma bola de golfe, como recordou ter acontecido, há algumas semanas atrás, a um outro membro do Senhor. Depois de uma conversa animada, já na entrada no avião, Cavaco ouviu ainda do Papa o seu desejo de treinar um determinado clube cujo o ataque foi considerado o melhor da Europa, a fim de se ligar mais a Deus, curioso da religião que abrange mais simpatizantes em Portugal...