Tenho estado por aqui a pensar e acho que nada disto faz sentido. Enfim, nascemos, vivemos e morremos, e lá para o meio dormimos e acordamos e coisas; e as árvores lá porque nos são importantes para o oxigénio não são importantes, porque um dia deixarão de existir, como nós, e assumir uma coisa como importante só por ser do nosso agrado é bastante interesseiro. Ai jóia, o mundo pode acabar amanhã e eu ainda não fiz amor contigo. Primeiro, isso é estúpido, porque o mundo pode acabar já aqui e agora se fores atropelado, castrado, cortado em pedaços e, Segundo, não se diz o amor, diz-se sexo, como também é muito bonito dizer pénis e vagina em vez de pilinha e pipi. E lá porque há gente a morrer à fome, a passar frio à noite, a ser violada, eu não vou deixar de comer, de dormir tranquilamente e de ter relações; preocupar-me-ei Q.B., mas opinarei sempre que o discurso do ai tens dinheiro e esbanjas em festas de anos dos teus filhos enquanto outros vivem miseráveis é ridículo: se existe qualidade de vida, há que viver com qualidade.
Lá porque a vizinha do lado tem um furúnculo no cu e não se consegue sentar, eu não irei passar a viver o resto da minha vida em pé. Por isso deixem-se 'merdices', e não se metam na minha vida, nem sejam como a Merd'ith Grey que anda sempre a opinar na vida dos outros.
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