|Foto blog-do-otario|
Estão todas as portas fechadas ao redor da minha alma.
Olho para ti e não consigo ver-te. Sou um jogo de espelhos numa
cave escura, uma sala fechada com as estrelas lá fora. Podia
ter bebido mais do teu sorriso, mas o teu corpo voou-me das mãos:
eras o único pássaro que pousava na janela. Já não consigo rebobinar
os meus sentimentos. O filme é outro e eu não sei o meu papel. Vou
escrever uma história e lamber as letras todas; estou a sufocar e
vou explodir - minha carne descomposta formará o dialecto. Quero
que o aprendas e me faças renascer, explicando como se vive a
vida. Estou a sufocar e vou explodir, e já só vejo a Preto e Branco.
E tu és a mais escura da sala. E estamos num beco sem luz.
Olho para ti e não consigo ver-te. Sou um jogo de espelhos numa
cave escura, uma sala fechada com as estrelas lá fora. Podia
ter bebido mais do teu sorriso, mas o teu corpo voou-me das mãos:
eras o único pássaro que pousava na janela. Já não consigo rebobinar
os meus sentimentos. O filme é outro e eu não sei o meu papel. Vou
escrever uma história e lamber as letras todas; estou a sufocar e
vou explodir - minha carne descomposta formará o dialecto. Quero
que o aprendas e me faças renascer, explicando como se vive a
vida. Estou a sufocar e vou explodir, e já só vejo a Preto e Branco.
E tu és a mais escura da sala. E estamos num beco sem luz.
Pare-me e sê a minha amante.
Ficamos em Standby.
Ficamos em Standby.