Estou para aqui a pensar na perplexidade das coisas, talvez usufruindo de mau grado o uso livre de meu tempo, que é, uma pessoa passa um período inicial da vida a construir um caminho, partilhando-o com outros prazeres secundários, e chega a uma idade em que a puta da consciência reclama o terreno! Esta pessoa então, outrora erradamente consciente de que o processo de acabamento da estrada ainda ia a moldes, quando já havia quem lhe construísse uma ponte por cima! U know what i mean? Que não damos valor às coisas até que elas se encontrem efectivamente terminadas. Nessa altura, a pessoa olha para trás e sussurra, como que para não ser ouvida por sábias aves de rapina, e testada pelo sentimento pessoal da vergonha que a pressiona: foda-se, podia ter feito melhor... . E nessa altura já a estrada 'tá atulhada de pássaros mortos estúpidos que se metem nos cabos de alta tensão e é nossa a merda que temos de limpar. Aqui eu pergunto, porque não se criam, antes, passeios, e se não fica na simplicidade das coisas... Comprendre? Comprends pas?