Quando se viaja para Espanha, há que ter em consideração que por lá se fala espanhol. E no meio dos seus Pero que e sombreros, um gajo como eu só sabe dizer Hola, Culo, Muchas Gracias e Pedro Almodovar. O problema é para comer, um tipo é empanturrado de Xurros e Tapas por todo o lado; e um português quer comer um prato normal, como uma canja, e só há sopa de galinha que, naquela coisa a que chamam 'língua', denominam Sopa de Pallastra. A Tapa, tal como as espanholas, é, porventura, uma das melhores coisas que há em Espanha. Um português chamaria à Tapa uma entrada, e comeria azeitonas e pão com atum. Porém, a Tapa é mais que uma entrada. A Tapa é tudo o que se quiser. Pede-se uma Tapa de sardinha frita e come-se frango com batatas depois. Também há sítios que fazem uma espécie de mixórdia Rodízio/Self-Sercice de Tapas - ou, como intitulava a senhora turista velha inglesa, very many things on a tablet - e então metem, ora umas travessas com mini-tostas de salmão, ora espetadas de frutas, muitas travessas e coisas, e muitas mãos a mexer. É badalhoco e adorável ao mesmo tempo. Depois, há a Paella (que eu adorei), os Xurros (que são farturas) e o Goevre da famosa gelataria Gelaaati! Di Marco (ver foto 10). A nível futebolístico, a cobertura é enorme. Assisti à celebração de um dos golos de Messi no jogo de 27 de Abril, diante do Real Madrid na 1ª mão das meias-finais da Champions, num bar em Barceloneta; é uma coisa bonita de se ver antes de morrer. Como apoiante do Real, fiquei frustrado, mas procurei esconder esse meu sentimento ou ficaria arriscado a levar uma paulada de ir para debaixo de terra. O lado positivo é que esta época do ano Espanha está apinhada de estrangeiros. Porventura, caso um português se perca, pode ter a sorte de estar a pedir indicações a outro português. O que é genial. E é uma cidade bastante cultural, cheia de obras de arte ambulantes, alemãs, japonesas e americanas que por lá vagueiam. Muy Guapas. A própria assistente de bordo no avião era uma réplica da Penélope Cruz. Em geral, os espanhóis entendem um português e um português entende o espanhol. Caso não entenda, o português tem a opção de gesticular com o dedo indicador e o polegar. Não sei como manetas sobrevivem no estrangeiro, mas essa é uma realidade que não me atinge. Acho que seria feliz com uma espanhola. Mesmo que ela fosse grande, feia e tivesse um furúnculo grande no cu. Castelhano é deveras sexy.
Divagações 7: OH SI CARIÑO!
Quando se viaja para Espanha, há que ter em consideração que por lá se fala espanhol. E no meio dos seus Pero que e sombreros, um gajo como eu só sabe dizer Hola, Culo, Muchas Gracias e Pedro Almodovar. O problema é para comer, um tipo é empanturrado de Xurros e Tapas por todo o lado; e um português quer comer um prato normal, como uma canja, e só há sopa de galinha que, naquela coisa a que chamam 'língua', denominam Sopa de Pallastra. A Tapa, tal como as espanholas, é, porventura, uma das melhores coisas que há em Espanha. Um português chamaria à Tapa uma entrada, e comeria azeitonas e pão com atum. Porém, a Tapa é mais que uma entrada. A Tapa é tudo o que se quiser. Pede-se uma Tapa de sardinha frita e come-se frango com batatas depois. Também há sítios que fazem uma espécie de mixórdia Rodízio/Self-Sercice de Tapas - ou, como intitulava a senhora turista velha inglesa, very many things on a tablet - e então metem, ora umas travessas com mini-tostas de salmão, ora espetadas de frutas, muitas travessas e coisas, e muitas mãos a mexer. É badalhoco e adorável ao mesmo tempo. Depois, há a Paella (que eu adorei), os Xurros (que são farturas) e o Goevre da famosa gelataria Gelaaati! Di Marco (ver foto 10). A nível futebolístico, a cobertura é enorme. Assisti à celebração de um dos golos de Messi no jogo de 27 de Abril, diante do Real Madrid na 1ª mão das meias-finais da Champions, num bar em Barceloneta; é uma coisa bonita de se ver antes de morrer. Como apoiante do Real, fiquei frustrado, mas procurei esconder esse meu sentimento ou ficaria arriscado a levar uma paulada de ir para debaixo de terra. O lado positivo é que esta época do ano Espanha está apinhada de estrangeiros. Porventura, caso um português se perca, pode ter a sorte de estar a pedir indicações a outro português. O que é genial. E é uma cidade bastante cultural, cheia de obras de arte ambulantes, alemãs, japonesas e americanas que por lá vagueiam. Muy Guapas. A própria assistente de bordo no avião era uma réplica da Penélope Cruz. Em geral, os espanhóis entendem um português e um português entende o espanhol. Caso não entenda, o português tem a opção de gesticular com o dedo indicador e o polegar. Não sei como manetas sobrevivem no estrangeiro, mas essa é uma realidade que não me atinge. Acho que seria feliz com uma espanhola. Mesmo que ela fosse grande, feia e tivesse um furúnculo grande no cu. Castelhano é deveras sexy.