Se eu aos 12 anos me visse no futuro como sou agora possivelmente teria um ataque cardíaco ou suicidar-me-ia e não chegaria a ser o que estava a ver, o que é muito estranho, estar a ver um futuro que não existe, por isso é que nos filmes como De volta para o Futuro ou O Fantasma do Natal Passado ninguém morre, porque o ser humano tem esta coisa de ser picuinhas e então arranja estes filmes em que as personagens aprendem preciosas lições e mudam a sua vida e criam amizades e são felizes e não falecem porque se falecessem a lição não serviria para nada. Por vezes fico a pensar quem é que perde mais, se são as pessoas por viverem num mundo controlado por pessoas, ou se é o mundo por estar controlado por pessoas. Ontem estive quase a chorar porque não me sei relacionar com pessoas. Só não chorei porque era hora do almoço e eu tinha fome e gosto de ver o que como. Mas aquele imbecil, que me estragou o dia sem justificação, pediu desculpa pela milésima vez, como se eu pudesse meter uma desculpa num pão com queijo e comer uma tosta mista. Sinceramente, não compreendo as pessoas que não pensam nas consequências antes de tomarem os seus actos, é como quem compra bonés no Verão e esquecem-se deles em casa. Algo acaba por queimar; e não há Hallibut's ou Betadines que sarem amizades que esfolam sem capacete e joelheiras vezes e vezes sem conta. Por vezes, há que meter essa amizade numa parede, meter a mão no queixo em movimentos circulares, e reflectir se de facto aquilo é uma obra de arte ou um quadro do Malato. E acho pouco provável vir a ser protagonista na vida de alguém. A menos que esse alguém seja uma saloia boazona que more numa cabana solitária como no Crepúsculo. Aquele filme é horrível.
Divagações 9: VAI DAR TANGAS AO CARAÇAS!
Se eu aos 12 anos me visse no futuro como sou agora possivelmente teria um ataque cardíaco ou suicidar-me-ia e não chegaria a ser o que estava a ver, o que é muito estranho, estar a ver um futuro que não existe, por isso é que nos filmes como De volta para o Futuro ou O Fantasma do Natal Passado ninguém morre, porque o ser humano tem esta coisa de ser picuinhas e então arranja estes filmes em que as personagens aprendem preciosas lições e mudam a sua vida e criam amizades e são felizes e não falecem porque se falecessem a lição não serviria para nada. Por vezes fico a pensar quem é que perde mais, se são as pessoas por viverem num mundo controlado por pessoas, ou se é o mundo por estar controlado por pessoas. Ontem estive quase a chorar porque não me sei relacionar com pessoas. Só não chorei porque era hora do almoço e eu tinha fome e gosto de ver o que como. Mas aquele imbecil, que me estragou o dia sem justificação, pediu desculpa pela milésima vez, como se eu pudesse meter uma desculpa num pão com queijo e comer uma tosta mista. Sinceramente, não compreendo as pessoas que não pensam nas consequências antes de tomarem os seus actos, é como quem compra bonés no Verão e esquecem-se deles em casa. Algo acaba por queimar; e não há Hallibut's ou Betadines que sarem amizades que esfolam sem capacete e joelheiras vezes e vezes sem conta. Por vezes, há que meter essa amizade numa parede, meter a mão no queixo em movimentos circulares, e reflectir se de facto aquilo é uma obra de arte ou um quadro do Malato. E acho pouco provável vir a ser protagonista na vida de alguém. A menos que esse alguém seja uma saloia boazona que more numa cabana solitária como no Crepúsculo. Aquele filme é horrível.