Sonâmbulo sonhei em ser maior. Maior que todos os grandes que caminham em passos largos. Larguei a garrafa. Vazia. E tão cheia de inesperado como eu: para onde irá aquela garrafa? Para onde irei? És nociva. Tens noção? Puro veneno impuro ao meu sangue. Sonâmbulo soltei o gargalo e engracei. É a segunda de quinta à noite e faz-se tarde. Tardo em ligar-te. Desligo-me de ti. Ficamos em espera.
Espero que não.