Hecatombe de Impropérios

Deixei passar esta semana para contar aqui, enfim, a evolução que me faz avançar como Homem que sou e, em terça parte, perfeito ser de pura imbecilidade. O dia de hoje parece tão limpo e sereno... sinto a minha alma limpa, como se não me importasse de morrer agora. É absurdo. Aliás, porque tenho pavor a sangue. Ao meu. Tenho um professor que refere que matar a mãe não é como ir à tasca beber, requer força e sacrifício. E algumas balas ou um punhal afiado, quiçá. Acabei, pois, por enviar, há escassos segundos atrás, um email a pedir informações relativamente a um cargo de 'Destribuidor de Publicidade', tanto que procuro seguir com a minha vida medíúcre, como procuro arranjar algum dinheiro para gastar em coisas que não interessam particularmente mas que só serão notadas de insignificância quando, novamente, estiver nesta mesma situação de procurar um cargo para reaver dinheiro mal gasto. E assim vai a vida. É óptimo sentir esta força de enviar um email desnecessário a quem presumivelmente nem me irá responder... mas pronto, agora posso dizer que sou um gajo com contactos. Seja lá para o que for. Mas é isso, estou aqui, como poderia estar ali, está um pouco de frio mas podia estar calor, que interessa as coisas que estão e as coisas que poderiam estar se fica tudo na mesma? Estou a perder a fé na humanidade. Particularmente porque não acredito nas pessoas. E geralmente porque a humanidade é composta por pessoas. É um facto importante a reter. Muito dificilmente as pessoas com dupla personalidade e esclereose múltipla que usam lenços de folha tripla se recordarão deste facto. Muito devido ao facto de possivelmente não terem noção de quem são e, também, porque, lá está, as pessoas nervosas que vêem mal devem mais preocupar-se com tremores de terra do que necessariamente com o sentido do mundo e da vida e da existência. Bem... a senhora ainda não me respondeu ao email. Posso estar a exagerar, confesso, mas sou um crente em acreditar em coisas duvidosas: esta senhora, a mim, parece-me uma daquelas pessoas que têm uma hora de almoço que vai do almoço ao lanche e que só trabalham parcialmente da parte da tarde porque, claro está, têm de lanchar. Já a estou a ver, sentada ali no Jumbo, a tomar um café com as amigas e a rir-se do que o fulano tal disse na Casa dos Segredos da TVI que eu não vejo. E já me estou a ver a mim, a andar na mó de baixo, por receber notas estupendamente vergonhosas por ter optado em me colocar a divagar num blog que ninguém lê em vez de me ter dado aos prazeres de estudos entediantes para exames académicos. Mas amanhã há greve e sexta não tenho aulas, fique isto aqui como desculpa presente, que no sábado logo arranjarei outras desculpas por não ter estudado também na quinta e na sexta por me ter distraido com outra coisa qualquer. O meu signo diz que estou mal de dinheiro, estou mal de saúde e o meu futuro é promissor... isto é claramente uma antítese, mas nunca acreditei muito no tarot, tenho a certeza que as cartas dirão que a Maya continuará a ser feia, e nem isso a impede de aparecer cada vez mais em minha casa, muito por culpa da minha mãe que se coloca às oito da matina embrulhada em mantas no sofá à espera do signo Leão. Nunca me soube tão bem ter aulas de manhã para escapar a estas iminentes doses de vómito. E agora vou meter aqui um smiley, só para não tornar o texto muito triste.