Aquela coisa que se prende ao cabelo e não se chama tótó!
(Quem é a Maria e o que faz o Manel na cozinha?)


Se não está em lado nenhum, tem de estar em algum lado.
Se não estiver em lado nenhum, das 2/1: ou estás a tentar dar-me cabo do juízo ou não procuras-te bem. Porque uma coisa é certa: a mola anda por aí.


Os cartoons americanos transmitem uma mensagem muito simples: o lugar da mulher é na cozinha. O lugar do homem é onde ele bem entender. Porque ele é que sabe. Se a mulher, em alguma ocasião, não se encontrar na cozinha, foi certamente porque o homem lhe pediu que fosse a qualquer outro lugar. Porque ele é que manda. Se a mulher tiver colocado as revistas cor-de-rosa de lado e começado a ler um romance ou uma revista especializada em determinada área cultural fá-lo, claro está, porque o homem necessita que ela lhe transmita tais informações, já que ele se encontra demasiado fatigado. Porque ele é que trabalha. Agora, se o homem estiver na cozinha, e não noutro lugar, a ler revistas cor-de-rosa, quase de certeza que estará esperando o almoço ou jantar que a mulher, possivelmente, está fazendo. Porque o homem é que sabe como se faz. Se a mulher colocar o cônjuge na cozinha, manda-lo ler os romances para ela quando, descontraidamente, se senta na poltrona a ver a novela e esperando o almoço, certamente será lésbica e o seu cônjuge uma mulher. Porque o homem vê 'a bola'. Se o homem se encontrar na cozinha, com os seus amigos, agarrados uns aos outros perto da janela, estará decerto olhando os seus novos vizinhos que para ali se mudaram. Porque o homem tem de saber.

Mas isso são os cartoons americanos.
A minha opinião está longe de ser essa. Porque para além de saber, de mandar, de trabalhar, de ver 'a bola', de ensinar e de se interessar, o homem também possui um raciocínio bastante elaborado.
Portanto, se a mulher lhe pede uma mola, o homem, possivelmente ficará à toa. Mas a culpa não é dele. A culpa é dela.

Porque o homem não adivinha que ela quer a mola do cabelo.