Ronaldo no País das Maravilhas
Cristiano Ronaldo deve ser, neste momento, a pessoa mais feliz do mundo. Isto porque, independentemente do que possa vir a acontecer, será decerto considerado uma das personalidades mais influentes do ano. Por ter ganho o prémio FIFA de melhor jogador.
A padeira cá da zona esfola-se o ano inteiro a cozer pão até criar calos no dedos e nem metade do dinheiro do CR7 ganha nem ninguém sabe quem ela é.
(Tirando isso, CR7 será, indiscutivelmente, a personalidade do ano. Por pertencer ao futebol. Nem o cabelo de Amy Winehouse ou os poderes do Obama lhe retirarão esse prémio.)
Mas mereceu. Da metade da metade da metade dos jogos que ele jogou, que eu tenha visto, metade considero bem jogados. O resto não vi. Agora, que ele seja, mesmo assim, superior aos restantes 4 jogadores finalistas? Epá, não faço a mínima.
Só me admirei de, no meio de tanto talento, o Mantorras não ter sido convidado.
De qualquer jeito, a Madeira já tem com que se orgulhar já que, no campo futebolístico, não tem tido muita sorte com o Marítimo. Mas tem, agora, Dolores. Sim, Dolores. Há que lhe dar mérito por ter parido o filho que pariu. Não é qualquer mulher que pare assim tão bem. E mulher que pare assim merece ser recordada.
Ronaldo não deverá ter problema algum se lhe mandam para a '... que o pariu!'. Até deve dizer com orgulho 'Ah, pois vou! Muito obrigado. Tomara a ti eu poder dizer o mesmo!!!'.
No País das Maravilhas,
uma nova maravilha nasceu ontem.
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