à minha face negra
||imagem Blog-do-Otario||

Dona Juventude passeia na Rua da Amargura, onde se perde nas redes da vida, e ainda não terá voltado ao lar de sua casa, onde sua mãe a espera com recordações quentes. Encruzilhada no labirinto da puberdade, onde termina se fechando no armário das memórias de quando era menina, as voltas são muitas para não dar a nenhum lado.
As saídas são várias, mas Juventude tem o receio de se perder na imensidão do desconhecido e prefere restar num espaço incomum que partir à busca de bem estar. Mas nem sempre as suas decisões batem certo com a alma, e as recordações quentes que sua mãe segura estão arrefecendo.

Corre Juventude, não percas a esperança,
que não fazer nada é fútil,
e és ainda uma criança.

Vai bebendo a vida em goles. Saboreia.

OT