Se uma mulher, num dia de Verão, segue à nossa frente com a noção de ter alguém atrás dela, e se coloca a ajeitar a saia vezes sem conta, ou nos está a provocar ou a sugerir alguma coisa. Para além do mais, se uma outra rapariga segue, com um homem atrás dela, num caminho estreito, em fila indiana, e se agacha em posição missionário para atar os ténis, ou é muito desleixada ou está a querer ter festa. Assumo que, no segundo caso, por pouco não tropeço nela, o que, confesso, poderia ser uma experiência interessante.
Se uma rapariga mais velha que nós, nos conta que tem alguém interessado nela, por
pura confissão e, mais tarde, assume que somos mais bonitos que esse sujeito e quer
saber se temos namorada, a questão 'queres namorar comigo?' não nos deve ficar
atravessada na garganta. É um erro a não cometer de novo. Como a história da
galinha que engoliu uma pastilha: sempre que punha um ovo, ele voltava para
cima, pois era puxado. Desse modo, o ovo que a galinha punha era sempre o mesmo.
pura confissão e, mais tarde, assume que somos mais bonitos que esse sujeito e quer
saber se temos namorada, a questão 'queres namorar comigo?' não nos deve ficar
atravessada na garganta. É um erro a não cometer de novo. Como a história da
galinha que engoliu uma pastilha: sempre que punha um ovo, ele voltava para
cima, pois era puxado. Desse modo, o ovo que a galinha punha era sempre o mesmo.
E se a galinha só põe um ovo,
o melhor será aproveitar e comer pouco,
do que não comer e passar fome.
o melhor será aproveitar e comer pouco,
do que não comer e passar fome.