Divagações

A vida é uma coisa que começa por V e acaba num A. Há vezes, em que começa por outras letras e termina por outras letras também, mas isso deve-se às demais línguas que existem no mundo. Isso sei eu porque li, foi Deus que fez com que o povo do rei Ninrode se dispersasse, porque na altura toda a gente falava a mesma língua, e, um dia, os descendentes de Noé (aquele da arca, sim), desentenderam-se de tal modo, que Deus trouxe novos dialectos ao mundo, para que aquela gente ocupasse a Terra e povoasse novos espaços, sendo que, até aí, viviam todos juntos. Uma pessoa, hoje em dia, se quiser ir à China, terá de aprender chinês, porque as pessoas de lá têm a mania da inteligência e têm aquelas letras todas que não se percebe nada! Atenção; nada tenho eu contra os outros povos... sou até a favor do choque de culturas, da mundialização, aprecio deveras variadíssimas nações, aliás. Hum... há as polacas, há as eslovacas, as russas, as finlandesas, as francesas... enfim. Só sou da opinião que deveríamos ser todos portugueses, e não estaríamos nesta situação de sermos considerados um dos países mais pessimistas do mundo - porque esse estudo faria menos sentido se todo o mundo fosse Portugal - estamos todos fritos, já o Paulo Sérgio diz que o Sporting está a ultrapassar uma má fase, eu que nasci em '91 e sempre ouvi a mesma lengalenga, estes aqui nem fritos estão, estão é queimados, que eu bem sinto o cheiro, nem daqui a 10 anos vencem um campeonato! Não que eu me rale muito com isso, eu acredito em Jesus mas é o do Benfica, não há aqui milagres para os lagartos, com todo o respeito. O futebol é uma magia, WAKA WAKA HE HE, e isso tudo, deveríamos ser todos amigos e dizer NÃO à violência; no desporto, na rua, em casa... em casa, salvo seja, por vezes é bom, mas é preciso moderar. hram hram! Estas quatro paredes aqui do meu quarto é que, julgo, deixam transparecer muito barulho, o que não é aconselhável a 1 moço, como eu, que se encontra a estas horas no Pc, quando todo o resto dorme. Se a minha mãe me apanha à 1h30 da matina aqui sozinho... eu não tenho nada a esconder mãe, não estou nada a ver pornografia, essa agora, mas queres que eu te mostre o histórico, anda cá, que eu mostro! Mostra lá então, vá! HA HA! Isto aqui, 'Chafariz da Maluqueira', han, que é, é o quê??? Ham... ó mãe... isso é, é... é um site de recordações do final do Secundário, sabes como é, a malta quando termina os estudos é a rebaldaria, né!? Hum... ok, deixa cá ver então... AH! Queres explicar o que é isto, SE FAZ FAVOR? 'É Verão nas calças do João'?, ó mãe, isso é... é 1 história, é 1 blog de histórias, eu até te conto, olha, era uma vez um rapaz chamado João, chegou a Setembro, estava um calor tremendo, que passou a usar calções... é. Ah, sim? Então e isto, ham, e isto que diz, Meu Deus, que diz 'Missionário na Igreja: Oh sim, Oh sim!' Ham? MAU MAU! Ó... ó... ó mãe... quer dizer... isso... isso... isso, pois, isso era 1 surpresa que eu te ia fazer, olha, mãe, eu estou a pensar acompanhar o Senhor, sabes como é, Amor e Paz, e isso tudo, eu que até sou a favor da Alface, apesar de não gostar de saladas, mas estimo todas as espécies vivas que nos circundam, tu sabes, que o avô tinha uma quinta e como eu nunca pisei uma ervinha, não sabes? Nem metia lá os pés... tu sabes mãe! Hum... está em, meu filho lindo, desculpa ter desconfiado de ti, a Mãe só quer o teu bem, sabes? Vá, Boa Noite, e não fiques muito tempo aí, vai para a cama. Vá, tchau! Tchau mãe, boa noite! Ufa! Por vezes chego a pensar que isto de viver não é para mim. É lá como o poema do outro - que não me recordo o nome... - em que está expresso o quão bom seria morrer 1 pouco todos os dias, para se descansar desta monotonia e espairecer, de todo, de vez em quando. Isso é que seria! Infelizmente, não é possível. E não me importava nada de ser um cão e ficar encostado no meu canto a beber água de uma caixa, não me importava nada, mas, mesmo esses, podem ter o azar de algum chinês lhes meter a mão em cima ou até de uma moça os levar para casa para satisfações estranhamente sexuais, eu, que já ouvi histórias que preferia nem sequer ter tomado conhecimento. Isto é 1 mundo de louco, 1 mundo de loucos é o que isto é, que tristeza... de facto, as músicas do Tony Carreira não são o fenómeno mais estranhamente ascensível neste mundo, há o peixe cru, há o peixe cru... e o Tony Carreira é um homem que, apesar de estar no ramo da música há anos valentes, não sabe sequer falar e estabelecer um diálogo, saliente-se isso - verdade, eu que vi o Tony numa entrevista, na Sic, com a Fátima Lopes. Eu, que ainda sou do tempo em que via a Fatinha na Sic. A quem cria grupos no Facebook a torto e a direito, vá, isto daria um bom título, pode levar -, e, ainda assim, as fãs não o deslargam. Se há homens com sorte no mundo, aqui está, esta ave rara, que pariu 2 ou 3 filhos para lhe seguirem o rasto, e eu que sou 1 pessoa normal e ninguém me liga nenhuma, isto é que há coisas. Está bem, que ele era um menino que andava sozinho e que sonhava vir 1 dia ser, sonhava ser cantor de cantigas de amor e com a força de Deus venceu, mas aquilo ali tem plágio lá no meio! E na volta até eu sei ser melhor que o Tony, se for preciso faço uma rima aqui e agora, ora! Deixa cá ver, isto não é fácil... ham... O João saiu à rua para comprar tabaco/ e entrou na tabacaria/ o que tinha era muito caro/ e o que fumava nem havia. Pimbas, na Mouche! Agora faltam os acordes e tal, uma guitarra, e aí está a bela da cantoria. E as gajas, e as propostas de casamento, e o Ai, o Otario, ai, o Otario é a pessoa mais bonita de sempre, tão simpático!, e o dinheiro a entrar. É isto, é assim a vida, é feita de pequenas coisas, por isso é que os anões têm a mania das grandezas: eles olham de baixa para cima e julgam logo uma pessoa. Olham-na paras as calças e pensam este anda com as calças desamarrotadas, deve ter feito uma tão feia à mulher que esta já nem lhe passa a roupa a ferro... . É a coscuvilhice, é como se chama; como a minha vizinha aqui do lado que, mal me vê, pergunta sempre como vai a vida, nem Bom Dia nem Boa Tarde, ainda o marido dela cumprimenta mas é chato como tudo, que eu bem lhe digo Bom Dia e ele diz-me Boa Tarde porque já passa do meio dia, e eu depois lá emendo e digo Ah, Boa Tarde, e por isso cumprimento o homem duas vezes sempre que o vejo. De qualquer modo, acho estapafurdiamente ridículo o Boa Tarde, para mim seria só Bom Dia e o Boa Noite antes de ir para a cama, mas as pessoas gostam de complicar, não se pode fazer muito quanto a isso, não se vai agora aqui exterminar todas as pessoas difíceis do mundo, mas isso só porque eu sou uma pessoa que não aprova a violência, Love, Alcagoitas and Franz Ferdinand; as drogas fazem mal e o Rock and Roll já passou de moda. Geralmente, aprecio ouvir música dos anos 60, 70 e 80, daí ouvir, sempre que posso, a M80 e o Rádio Clube Português, embora a minha rádio predilecta continue a ser a Rádio Comercial, porém, a verdade, é que essa estação, provavelmente será a que transmite mais publicidade, e as músicas que passam são quase sempre as mesmas, por exemplo, Muse, tudo bem, mas o tema Uprising já me estorva, e, tanto que não me diz muito, como não me aquece o coração nem a mente, já o outro tema, o Undisclosed Desires, já aprecio, mas é apenas uma opinião. Cada um tem a sua, seria deveras estranho sermos todos iguais, seria como fazer sexo connosco mesmos, e, agora que penso nisso, quase que me repugna, um acto tão imeritório e eternamente solitário, seria como se tivéssemos todos a mesma mãe e fosse ela a única mulher no mundo para todos os fins que precedem à necessidade humana. Seria como as crianças, a brigar por tudo e por nada, uma que quer o boneco da outra, e a outra que quer o boneco desta, às tantas sequer nem se sabe de quem é o boneco, e às tantas uma das crianças cede e deixa a outra brincar, e a outra já não quer brincar. E o pai, que vai perdendo cabelo, de tão nervoso que fica com as birras parvas dos filhos, que chegam os filhos à idade adulta, e ainda tem de levar com os seus rebentos a dizer o cota do meu pai é calvo. Nessa situação, eu rapava o cabelo todo, como faz um tio que eu tenho, e até lhe fica bem, ora pois, não me vão ver crescer a perder cabelo com a cabeça com pentelhos aqui e ali tudo disforme. Posso ser desorganizado e desarrumado, mas sou suficientemente inteligente para ter as minhas decisões! É certo que, uma vez, arrumei o comando da Tv no frigorífico e virei a sala de pantanas à busca do maldito, para, mais tarde, o encontrar quando me deu uma larica... como não é mentira que, na aula de apresentação do secundário, estive os primeiros 5 minutos na sala errada, até, uma amiga minha, com a qual repartia a carteira, me informar que aquela não era a minha turma, tendo-me eu esgueirado, sorrateiramente da sala, quando avistei a professora de costas, e ouvido ainda umas reclamações, quando encontrei a minha verdadeira turma, por chegar tarde e a más horas... verdade seja dita, também, que uma vez julguei estar num Domingo e me deixei dormir até tarde, até que me dei conta que, afinal, era Segunda-Feira e tive de me vestir à pressa para apanhar o comboio para uma aula que já estava, praticamente, no fim. Mais certo é, que este último caso, agora que penso bem, ocorreu ainda este ano, numa cadeira denominada Teoria do Conhecimento. Mas repare-se, isso é distracção. Não somos todos assim? Um bocado? Ham? Pois claro. Nunca tive reclamações de maior, muito raramente falto ao prometido e, quando isso acontece, é só porque não me apetece fazer certa e determinada coisa. Por exemplo, acho mal o sol só nascer de manhã, quando uma pessoa quer dormir, e depois a pessoa não vê o nascer do sol, porque esteve a assistir aos Skins na Mtv e ao noticiário da meia-noite da Sic Notícias no dia anterior; num acto pouco inteligente, sendo que os programas repetem todos no dia seguinte, ou no dia a seguir a esse, ou por aí fora, a horas mais decentes, e que o noticiário é sempre o mesmo, e também os há de papel que se pegam para ler no Jumbo. Mas a noite tem destas coisas, uma pessoa quase que nem pensa, está tudo cansado do dia que passou, por isso acontecem aqueles acidentes todos nas estradas e há mortes tão ridículas que até metem dó e deixam um sujeito a pensar no sentido da vida. De qualquer jeito, Skins é dos poucos programas que vale a pena estar acordado à noite para se ver. Lembro-me de uma cena em que perguntaram a um miúdo, o Freddie Mclair, personagem interpretado por Luke Pasqualino, como era a sensação de ter perdido a mãe, ao que o rapaz responde que não perdeu a mãe, porque a mãe não é uma coisa que se vai encontrar atrás do sofá, ou debaixo da cama, aí fica a ironia fácil de uma mãe não ser igual a um molho de chaves, mas enfim, a verdade é que achei deveras graça quando ouvi isso da primeira vez, podia ser de estar com sono, e a cabeça não estar a funcionar, mas achei graça e é isso que importa, rir faz bem ao coração, já li isso em algum lado. De modos que gosto de ver a série, é pena que em Portugal, nem na Fnac nem na Worten, encontre os dvd's da série, mas, se um dia rumar ao Brasil por qualquer razão, é coisa para não esquecer de trazer, tanto que já sei que há lá, e porque só comecei a acompanhar a 3º série e gostaria de assistir às anteriores, mesmo que não faça sentido nenhum, pois, como já se sabe, só vi ainda a última série, e, se essa suposta viagem chegar a decorrer, irei ver os Skins salteados, que é como quem diz, do fim para o início, que seria o mesmo de uma pessoa ser parida já grande e velha, e começar a decrescer até ser um bebé ranhoso, e acabar, sabe-se lá como, lá na barriga da mãe, não sei como, imagine-se, o Mundo começar do fim para o início. Pronto. O que é certo é que as irmãs gémeas têm-um-não-sei-quê de relativamente sexy, principalmente aquela de cabelo vermelho, não que eu aprecie pessoas com o cabelo pintado, admiro as coisas simples da vida, tudo ao natural, corpo ao léu e tal, não me verão a fazer implantes ou tatuagens, ou a fazer buracos nas orelhas para colocar brincos e mostrar a minha rebeldia, buracos já tenho aqueles com que nasci, inclusive aquele do olho que não vê e que irá continuar a não ver, eu sou assim, aquele orifício é só de saída. Repugna-me fazer do corpo um quadro de arte ambulante, agora até que há aí uma nova moda dos implantes debaixo da pele e das tatuagens de pele, em que se fazem bonecos rasgando a pele, fica a pele toda cortada, chego a pensar seriamente se isso não será coisa de gente maluca, deus queira que seja e não se torne algo normal, ou vai uma pessoa comprar maçãs e a senhora dá o troco com o braço todo rasgado do logótipo do estabelecimento. Há coisas que não fazem sentido por mais que se lhe tente colocar, como o processo do Queiroz na Selecção Nacional e aquele castigo que o fará estar ausente dos dois primeiros jogos de acesso à fase de qualificação do próximo europeu; o homem faz asneira, e é afastado, eu não acho isso bem, seja como for, o seleccionador é ele, e ele, então, deveria-se encontrar no auxílio dos jogadores, nesse caso, somente ele deveria ser castigado, porque, repare-se, se a selecção portuguesa, devido a esta brincadeira, obter maus resultados nos jogos, que a prejudique na competição, não é só o Queiroz que ficará mal visto, e essa nem se torna a questão essencial, o essencial é que a selecção poderá, eventualmente, nem se qualificar! Mas veremos, nos que isto vai dar... a vida é tão curta e, mesmo assim, feita de tantas esperas, quase se torna impossível fazer planos devido às esperas. Recordo-me que uma vez queria ir lanchar um bolo e não podia, porque a cabra da espera não me atendia, e as pessoas à minha frente no Centro de Saúde eram tantas, que mais valia, por pior que pareça, esperar que as mais debilitadas falecessem, para aumentar o passo, sendo que, de outro modo, elas não saiam dali. Os Centros Hospitalares, sinceramente, baseando-me neste aqui da zona, é uma coisa que não se pode; vai uma pessoa fazer um exame de rotina, e tem de esperar uma eternidade numa salinha pequena, onde se encontram uma data de velhos a dar puns aos magotes. Aquilo é tau mau que uma pessoa sai dali maldisposta, na volta é política do Centro para se lá voltar novamente, lá está, em vez de se me curarem, metem-me mais doente aos poucozitos para eu continuar a deixar lá as minhas posses monetárias. E, aliás, até são pouco os médicos em quem eu confio, eu olho-os para a cara e começa-me a cheirar logo mal, então, quando abrem a boca e me vêem com histórias da carochinha sem sentido nenhum, lembro-me sempre do caso de um médico aqui da zona, deste mesmo centro, que a determinada altura esfaqueou a mulher em casa, ora, aqui está o paradoxo, um médico doente a tratar dos pacientes anos e anos seguidos. São os médicos e são as pessoas de idade, deveriam ambos serem obrigados a realizar testes de aptidão e saúde, a fim de se saber se se encontram em condições suficientes em exercer o cargo, e em conduzir. Com a vida não se brinca. Brincar é com bonecos, que eu bem sei, os Action Mans que me davam todos os dias de Natal, era uma colecção tão grande que quase apanhava uma indigestão, só que não cheguei a apanhar, porque aquilo não era comida. Comida come-se, os Action Mans não se comem, o que eu queria comer era o bolo que não me deixaram no Centro de Saúde. E depois uma pessoa lá tem de se apresentar com a barriga vazia, para tirar sangue e para aqueloutro, mas depois dizem também que a primeira refeição do dia é a essencial e não se deve recusar, isto é que os médicos são uma coisa lixada, vai-se lá perceber o que eles dizem com aqueles termos todos do Dr House, eu vejo aquilo e dá-me uma soneira desgraçada, pareço um puto de 5 anos a ver um documentário sobre arte abstracta. Agora, o Lie to Me é que me dá gozo, quem me dera a mim saber ler as micro-expressões das pessoas, isso é que seria, nunca me esquecerei lá do episódio em que o homem deu com um homem responsável por uma empresa mentir na televisão, mandou logo a secretária vender as acções da dita cuja! E a verdade é que, no dia seguinte, as acções caíram, foi um bom negócio. Mas também, repare-se, por vezes apanha-se com cada história mais maluca na Tv, que se fica a pensar se realmente aquilo é possível, conclui-se até que só na televisão, sinceramente. Por isso é que eu não sou apreciador de histórias de amor e romances de apaixonados, adivinho logo a história antes sequer de o filmes começar. Sou mais virado para a pancada, embora me considere um moço pacífico. E uma coisa!, há que ter cuidado com seres que parecem pacíficos e não são, e vice-versa, por exemplo, a minha irmã tem um canário, o qual aprecio deveras, cantarola e tal, mas tem aquela face negra de piar à noite quando vou fechar os estores da sala, que é como quem diz, o raio do pássaro não adormece quando deve. Tirando isso, tudo bem, melhor que o cágado que está lá na garagem e só caga e come, e por vezes vai-se lá dar comida e nem come, porque tem aquela coisa estranha que as tartarugas têm e que se chama hibernar. Existem planos para a entregar a quem a queira de bem, porque, tanto que começa a estorvar, como também a ser dispendiosa, tem de se lhe mudar a água uma vez por semana, por vezes até mais vezes, e comprar-lhe comida. Quem chegar até a esta parte da minha divagação, e pretenda um animal verde com essas qualidades, repito, come e caga, é favor deixar um comentário e depois entro em pormenores. Caso seja uma pessoa do sexo feminino, olha, talvez seja a minha cara-metade, isto do amor nunca pode ser premeditado, acontece quando menos se espera, uma pessoa está sentada sossegadita e Pimbas! lá vai o Amor, entra assim para chatear uma alma perdida. E ó depois, para o despachar está quieto, não é fácil, tanto que surge quando menos se espera, como se desaparece quando não se quer. E lá vai aquela alma novamente solitária chorar e chorar sem razão, como lá diz, o coração tem razões que a própria razão desconhece, que faz fazer e actuar de modos nunca outrora pensados. Por esse motivo há lá os pastores que se apaixonam pelas cabras e os pescadores pelos peixes, e que deitam o peixe ao mar após uma tarde desperdiçada por um sentimento estúpido. Por isso é que há os vegetarianos, são boa ralé, conheço pessoas com esse estilo de vida, mas, por um lado, há os vegetarianos que lá têm aquela historieta que comer os animais não é boa acção, imaginem, dizem eles, como seria comer-mo-nos uns aos outros, ora, isso existe, caros e chama-se canibalismo, gente pouco inteligente, sejam vegetarianos mas é pela saúde, não é para julgar os outros que comem carne e são apelidados de repugnantes e coisas até piores. Eu como o que me der na real gana! Como carne! Como peixe! Também como verduras! Como fruta! Como... outras coisas... e só não como água e sumos porque aquilo é para se beber, senão também comia! Essa agora, virem-me dizer que eu não posso comer isto e aquilo, porque são coisas como eu, não não são coisas como eu, porque, primeiro, eu não sou uma coisa, e, se eles são coisa, não podem ser como eu. Coisas e Não-Coisas não podem ser iguais, isto não é como os filmes do Adam Sandler que, apesar de engraçados e terem a sua piada, são identicamente semelhantes, e o fim e o início de um filme é igual, igual, não acontece nada, excepto, vá, as gajas boas que se metem lá no meio, como a Salma Hayek, neste mais recente. Que eu não vou ver. Gosto muito dela, é certo, e da Penélope Cruz, outra, adorei ver as duas juntas no filme Bandidas, e o Volver da Penélope, e uma data deles, mas o Adam Sandler não me fascina. O filme Clic! foi uma autêntica poia, não houve nada, mais vale estar a olhar pela janela a contar os passarinhos. Ao menos, olhando para lá da janela, sempre surgem, quando calha, pessoas boas e bonitas, ou feias, mas, enfim, é um mistério, até pode aparecer o Bin Laden, sabe-se lá onde ele está, basta esperar, devia ser algo diariamente praticado, ficar à janela esperando a vinda do Bin Laden, ele deve estar em qualquer lado, mesmo morto, enterrado em qualquer sítio. Até pode aparecer em séries animadas, estive eu a ver a DoReMi no outro dia de manhã, e ele lá não apareceu, exclui-se essa possibilidade. A bem que, apareça ou não, é uma figura irremediavelmente maçadora, como a outra das cantigas, a Ke$ha, mal posso com ela, é como a outra, a Katty Perry, que surgiu a cantarolar que beijava raparigas que não beijava, e agora é notícia por tudo e por nada porque, aliás, vai casar com o Russel Brand. E o Russel Brand até é engraçado, é aquele jeito peculiar de falar que ele tem, tirando isso talvez não se lhe achassem graça, é como aquele actor português, que contracenava com o saudoso Camacho Costa nos Malucos do Riso, o gordo da sátiras dos alentejanos, o homem era engraçado também, só que depois retirou a gordura toda, ficou liso que nem uma tábua de engomar, e ala que se faz tarde, já raramente surge na televisão, vá, fez o papel do médico do Pedro em Perfeito Coração, e esteve numa novela da TVI, mas tirando isso, puff, meteu-se na política, lá do PSD, isso sei eu porque já estive a um palmo de distância dele, um palmo que é como quem diz, a uma distância razoável para lhe dar um passou-bem, o homem tem cá uma fronha, deve ser mesmo difícil de aturar, mas isso é só a mensagem que deixa revelar, parece uma pessoa muito fechada, mas nada tenho contra o senhor, saliente-se o trabalho dele como o trabalho do pai dele, o Ruy de Carvalho. É pena que em Portugal os bons artistas sejam rapidamente esquecidos, é meter o nomes deles em ruas, estradas e pontes e pensa-se que se tem o assunto arrumado, mas não tem, aliás, deveriam ser relembrados, e não é só para uma percentagem mínima de gente que tem cabo e vê o Biography Channel. Tiravam-se as novelas atrás umas das outras da TVI, os filmes que diz que vai dar e são substituídos por outros da RTP e os programas da noite da SIC que eu não vejo. Reparei agora que talvez me tenha excedido um bocado, meti-me para aqui a divagar, olha, parece aquele jogo da Batata Quente, repare-se que se começou a descrever o episódio de Deus e de Nironde, e terminou-se com reclamações aos canais generalistas portugueses. De outro modo, vendo bem a coisa, isto até pode servir de desafio, quem pretender divagar, é dizer que vai da minha parte, até pode escrever um texto maior... a propósito, não havia um jogo engraçado que se jogava na primária, em que se pretendia saber quem casava com quem, e onde, e uma data de coisas com uma data de contas? Alguém se lembra? tenho uma ideia de o ter jogado nos meus tempos de ATL...