Há dias em que me coloco a pensar que, tipo, somos humanos né? e ó depois andamos na humanidade e tal e fazemos todas aquelas coisas, tipo, que se fazem, mas se fôssemos pessoas cães, tipo cães, não fazíamos o que é feito como fazemos, né? E isso custa-me a entrar, seria como não sermos quem somos, capichas? Capiche? E se formos quem éramos nunca chegardes a serem quem fostes, tás a ver? É tipo como, bué'da cenas, tipo, a cair, que se chamam neve, e quando a neve cai tudo fica diferente e não é igual, e se a gente fossemos como a neve seríamos assim, umas cenas todas caídas. E depois pa subir, era tar sempre a levantar o cu. Eu cá prefiro o elevador. Eu já disse ontem que não me achego a muita coisa e sou um adepto do 'que se lixe, na-vida-vai-se-vivendo-enquanto-se-ainda-existe', e são raras as crises de existência que se me vêm ao de cima, mas ó, então quando vêm, é logo, arrear de porrada comunicativa quem se me colocar sobre cima, metaforicamente falando; pois é, que isto fica-se-me aqui dentro no interior e ó depois pa vomitar vai tudo de uma vez! Também é verdade que arreio menos quando se m'apaixono, mas porra que toda a gente se me parece a mesma bulshit internáutica dos msn's e dos MOCHES na cultura, não encontro ninguém com espírito criativo porra! Se eu tivesse um irmão gémeo violava-o. Oh Mim, OHOO, Oh EU! Oh, ÉS TÃO BOM EU! Sou demasiado egocêntrico para o fazer. Nunca partilho nada com ninguém. A menos que venham de saia. Peladas. E não vejam TVI. Detesto sensacionalismo generalista. *