Hoje, primeiro dia do décimo segundo mês do segundo milésimo décimo segundo ano, estamos quase na tredécima hora do dia, menos uma nos Açores e 15:35 no Bahrain; e eu sinto que bem poderia ser o milésimo septuagésimo segundo ou o bilionésimo trigésimo quarto que me ia dar concretamente ao mesmo. Levantei-me há coisa de meia hora, e estou a comer um iogurte grego em Portugal com pedaços de fruta cortada (o que é algo idiota de referir numa embalagem de iogurte, ora, pois, como poderia eu comer pedaços de fruta inteira, não, não podia, pedaços são cortados, é estúpido referir que os pedaços estão cortados mas ok). Ontem deu-me um clique de que te gostaria de ver morta, que queres? Se me torna o ser cruel e hediondo que sou, olha, que se há-de fazer... acho-te uma idiota. Acho que há pessoas que não deveriam usufruir deste leque de oportunidades que o mundo concede, deste universo maravilhoso que me faz sentir cada vez mais pequeno, acho que há pessoas que não merecem. Tu não mereces. Mas não me interessas, não me sinto bem ao lado de ti, quero é distância. Distância e a última temporada do Californication no Natal. Acho que não me importaria de morrer de cirrose. Ou de asfixia sexual. Feliz, desde que morra feliz. ****